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SOPA e PIPA são arquivados, mas geram consequências

24/01/2012 16h21 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
SOPA e PIPA são arquivados, mas geram consequências

O democrata Harry Reid líder do senado resolveu adiar a votação do PIPA. Momentos depois o projeto SOPA também foi arquivado. Porém os senadores, que os apoiam, dizem que “pretendem chegar a um acordo nas próximas semanas”, significando que ainda não desistiram da votação. Fora os protestos online, ocorreram protestos nas ruas de NY, ataques a sites governamentais e críticas da comissão européia. Essa decisão trouxe alívio a diversos internautas e também ao facebook que disse: “Estamos aliviados que o Congresso tenha reconhecido os graves danos que o PIPA e o SOPA poderiam causar à internet e estamos satisfeitos que os líderes tenham decidido não avançar”.  Segundo o anúncio oficial do site “sopastrike.com” (organizador do blecaute), o protesto contou com mais de dez milhões de assinaturas, três milhões de emails enviados só nos EUA, e mais de 115 mil sites que saíram do ar para se oporem.

Após o arquivamento dos projetos, para demonstrar seu descontentamento, Hollywood está ameaçando retirar seu apoio financeiro a reeleição de Obama. Esse ato é considerado por muitos uma tentativa desesperada de controlar a política norte-americana.

Enquanto isso o MegaUpload, site que representava um quarto do tráfego corporativo na rede, será defendido pelo advogado de Bill Clinton e entrou na justiça para se defender das acusações e recuperar seus servidores. Porém, como já era esperado, o MegaUpload não foi o único site a ser acusado. Sob ameaça, do sistema judiciário, de ser retirado do ar e ter seus empregados presos, o site Filesonic desabilitou sua função de compartilhamento e agora apenas guarda arquivos pessoais. Enquanto o Uploaded.to aparentemente também fechou seus serviços, mas só nos EUA, por enquanto.

Revoltados, internautas que haviam se aquietado após o arquivamento dos projetos SOPA e PIPA planejam novos protestos, ataques e greves em resposta a essa “represália sem precedentes” a liberdade presente na internet. E a ameaça de uma guerra mundial online volta a ser discutida.

Embora as reações possam consideradas radicais por alguns, outros as comparam com a primavera árabe, que também buscava defender seus direitos e liberdade de expressão.

 

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