Atividades recreativas são opções na falta de doação de brinquedos
“Não conseguimos muitos brinquedos, mas conseguimos doces para as crianças. E será uma semana com músicas e brincadeiras”, afirma a pedagoga Maria Amélio Senensato que trabalha com as crianças do Projeto Anjo da Guarda da Paróquia São Nicolau de Flüe.
Ela diz que este ano não receberam muitas doações de brinquedos, então optaram por alternativas com atividades recreativas e uma programação diversificada para as crianças.
O projeto atende cerca de 100 crianças em situação de risco na faixa etária de 6 a 12 anos. Os meninos e meninas fazem atividades extracurriculares, porém nesta semana do dia da criança estão tendo uma programação especial com passeios e brincadeiras.
“Optamos por atividades com as crianças. Na terça-feira os levamos no Parque do Bicão, ontem um desenhista veio ensiná-los e hoje, quinta-feira, faremos uma caça ao tesouro”, diz Maria Amélio.
Outra entidade beneficente da cidade de São Carlos como a APAE, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, também não recebeu muitas doações de brinquedos neste ano para dar às crianças, dessa maneira, fizeram uma programação especial com entretenimentos e passeios no Sesc e no Parque Ecológico.
Porém, de acordo com Kassiana Keppe Barcelli, coordenadora pedagógica, a APAE recebe doações durante o ano da população são-carlense, e em muitos casos, são guardadas para serem entregues às crianças no dia 12 de outubro. “Recebemos doações da comunidade e vamos guardando para entregar”, afirma.
Kassiana explica que na época do Natal tem mais doações, mas que no dia das crianças eles realizam uma programação com brincadeiras como “sessão de cinema no Sesc, passeio no Parque Ecológico, show de talentos com apresentação dos alunos com dança, canto, imitação, artes e outros, show sertanejo e baile na escola e também show de mágica”.
Quanto às doações, as lojas de brinquedos da cidade, recebem muitos pedidos no dia das crianças. Eles trabalham com ofícios para tentar atender a alta demanda para que todas as entidades possam ter uma quantidade igual. “Não fazemos diferença uma com a outra. Então nós separamos uma quantidade e vamos distribuindo os brinquedos conforme chegam os pedidos na loja”, explica o gerente de uma das lojas de brinquedos tradicionais de São Carlos, Sidney Prado.
A demanda continua alta e as lojas tentam atender como podem nas doações,
Prado afirma que os pedidos são por parte das instituições filantrópicas, pois acabam não tendo recursos para comprar brinquedos para as crianças nos projetos sociais. “Há 21 anos fazemos doações de brinquedos às crianças”. Ele diz que em outras épocas como Festa Junina e Final de Ano as doações são feitas também.
