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Cautela por EUA-China e dado fraco do varejo levam à queda do Ibovespa

15/01/2020 00h01 - Atualizado há 4 anos Publicado por: Redação
Cautela por EUA-China e dado fraco do varejo levam à queda do Ibovespa Foto: Reprodução

A expectativa pela assinatura do acordo comercial entre Estados Unidos e China divide a atenção dos investidores com os dados do comércio varejista brasileiro de novembro, informados na manhã desta quarta-feira, 15. Depois dos índices da indústria e dos serviços reforçarem fraqueza, hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o consumo continua em recuperação moderada.
Tanto os resultados das vendas do restrito quanto do ampliado (leva em conta vendas de veículos e de material de construção) ficaram menores que as medianas nas estimativas da pesquisa do Projeções Broadcast.
Em novembro, as vendas no conceito restrito subiram 0,6% ante outubro, e cresceram 2,9% no confronto com o penúltimo mês de 2018. Como avalia em nota o economista-chefe da Necton Investimentos, André Perfeito, o resultado por si só não reverte de forma alguma tendência de melhora relativa da atividade, “mas acende uma luz amarela ao apontar que em novembro a oferta fraquejou de fato”.
A frustração nos dados pode reforçar as apostas de nova baixa da Selic no Comitê de Política Monetária (Copom) de fevereiro. As expectativas estavam divididas entre recuo de 0,25 ponto e manutenção em 4,50% ao ano.
Com isso, deve dobrar a atenção no comportamento das ações varejistas e do setor financeiro na B3, e ainda nos papéis da Petrobras.
A estatal concluiu na terça a venda da fatia de 50% que detinha na Petrobras Oil & Gas B.V. (PO&GBV) para a Petrovida Holding. Com a venda, a empresa passa a ser uma joint venture entre a Petrovida e o BTG Pactual E&P B.V., cada um com metade das ações
Às 10h57, o Ibovespa tinha queda de 0,62%, aos 116.898,42 pontos, após a alta de 0,26% (117.632,40 pontos) na véspera.
Em relação à formalização do entendimento comercial sino-americano esperada para o início desta tarde, a cautela dá-se sobretudo por causa de dúvidas a respeito do conteúdo do documento a ser apresentado.
Na terça, o otimismo recente pela expectativa de assinatura do pacto foi ofuscado pelas palavras do secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin. Ele disse que as tarifas dos EUA a produtos chineses vão permanecer em vigor até a conclusão de uma segunda fase do pacto comercial.
“O movimento das bolsas externas baixa reflete um pouco essa cautela, esse compasso de espera pelo teor do documento, como será a assinatura, e o que será apresentado”, observa um operador.

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