Comércio deve contratar 700 temporários para o Natal
O presidente da ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos), Alfredo Maffei Neto, a expectativa é de que neste final de ano surjam cerca de 700 vagas para trabalho temporário no município, para as empresas dos mais variados ramos de atuação. “Desse total, entre 10% e 15% dos profissionais devem ser efetivados”, calcula.
Neto afirma que o trabalho temporário traz benefícios não apenas para os profissionais que conquistam as vagas, mas também para a economia local, pois representa para muitas pessoas a possibilidade de uma renda extra, uma boa opção para o primeiro emprego ou uma recolocação no mercado de trabalho. “As contratações temporárias permitem que os comerciantes melhorem o atendimento a seus clientes e consequentemente, aumentem suas vendas, impulsionando o setor econômico da cidade”, conclui o presidente da ACISC.
Quem também está otimista com as contratações temporárias no setor comercial é o presidente do Sindicato dos Comerciários, Ademir Lauriberto Ferreira. “No ano passado tivemos a contratação de 400 temporários. Temos certeza de que teremos mais de 500 contratações de trabalhadores para atuarem no final do ano, sendo que muitos deles conquistarão estas vagas, o que é muito importante para São Carlos”, analisa ele.
Ferreira afirma que os trabalhadores que conquistam as vagas são aqueles que se especializam. “As vagas existem, o que falta, em muitos casos é o trabalhador qualificado para assumir estes postos de trabalho. A Casa do Trabalhador vem fazendo um grande trabalho de qualificação para reverter este quadro”.
O secretário municipal de Emprego, Trabalho e Renda, Emerson Domingues, enfatizou ontem que existem cerca de 7.000 comerciários em São Carlos e o número de trabalhadores temporários contratados gira sempre em torno de 10% deste número. “Isso é muito importante para movimentar nossa economia. E também temos que registrar como fator positivo que entre 10% a 15% deste total acaba se efetivando nas vagas, ou seja, cerca de 100 trabalhadores”.