Compras públicas online devem ser ampliadas até junho
Presente
desde outubro de 2018 em 31 órgãos da União no Distrito Federal, o sistema de
compras pela internet de material de escritório e suprimentos de informática
pelo governo deverá ser estendido a todo o país até junho. A expectativa é da
Secretaria de Gestão do Ministério da Economia, que abrirá nesta segunda-feira
(27) consulta pública para receber contribuições que auxiliem na elaboração da
licitação do Almoxarifado Virtual Nacional.
Por meio do Almoxarifado Virtual, os órgãos deixam de comprar individualmente
materiais como lápis, papéis, pendrives, canetas e demais materiais de
expediente e passam a ser supridos sob demanda, com pedidos executados
instantaneamente. O Ministério da Economia faz uma licitação centralizada,
cabendo aos gestores de cada órgão registrar os pedidos numa plataforma
eletrônica. Os materiais são entregues pela empresa contratada, responsável
pelo transporte dos produtos.
Segundo o Ministério da Economia, o Almoxarifado Virtual reduz a necessidade de
estoques e resulta em economia para o governo, que usa menos espaço para
armazenamento e reduz eventuais perdas provocadas pela conservação inadequada.
Antes de os órgãos federais no DF adotarem o modelo, cada instituição fazia o
planejamento, a licitação, a compra, o armazenamento, a separação, a
distribuição e o descarte de materiais. O processo resultava em redundância de
trabalho, de espaço físico e de servidores exercendo a mesma função.
Contribuições
Com o objetivo de ouvir o mercado e a sociedade para a ampliação da plataforma
eletrônica aos órgãos federais em todo o país, a consulta pública para vai até
7 de fevereiro. Segundo o Ministério da Economia, a ata de registro de preços
do Almoxarifado Virtual Nacional deverá estar assinada em junho deste ano, logo
após a primeira licitação. As sugestões podem ser enviadas por e-mail para o
endereço eletrônico: [email protected].