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Economista afirma que governo municipal deve investir no social

Elton Casagrande destaca que município, segundo o CAGED tem um estoque de empregos de mais de 10.000 vagas

14/01/2021 09h53 - Atualizado há 3 anos Publicado por: Redação
Economista afirma que governo municipal deve investir no social Foto: Marco Rogério

Em entrevista à emissora de rádio Regional FM, de Descalvado, o economista da Unesp e assessor do Departamento de Economia da ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos (ACISC), Elton Casagrande,  afirmou que o prefeito Becão Reschini e sua equipe têm a missão de investir em programas sociais que busquem integrar as pessoas, principalmente as mais carentes, na educação e no mercado de trabalho.

“O governo deve investir no social e incluir as pessoas no sistema de cidadania. Quanto mais houver distribuição de renda mais haverá progresso municipal. Infelizmente, no Brasil, a concentração de renda ainda é algo absurdo”, afirma ele.

Casagrande afirma que o município de Descalvado, segundo o CAGED tem um estoque de 10 mil empregos formais e possui mais cerca de 6 mil pessoas atuando em atividades informais.

Um levantamento do SEADE, fundação ligada ao Governo do Estado de São Paulo revela que  na economia descalvadense a indústria ainda é muito forte e praticamente empata em importância com a emergente área de prestação de serviços.

O levantamento do SEADE também revela que  a média salarial dos empregos formais pagas em Descalvado é de R$2.536,94. O setor fabril, que envolve o setor pet food, a agroindústria e outros, paga uma média salarial de R$ 3.353,35. Depois vem o setor de serviços, que paga salário médio de 2.478,95. A Agropecuária paga o terceiro melhor salário médio, que é de R$ 2.067,88. A construção paga um a média salarial de R$ 1.947,30 e o comércio varejista registra média de salários de R$ 1.832,76.

A prestação de serviços e a indústria de transformação são responsáveis por manter 60% dos empregos formais de Descalvado. O setor de serviços emprega a maior parte dos trabalhadores com carteira assinada, absorvendo 30,70 % do total. A indústria vem em segundo lugar, gerando 30,68% das vagas. Depois vem o comércio varejista que abriga 18,21% da mão de obra municipal. A agropecuária, pesca e atividades florestais empregam 13,225 do total e a construção outros 7,19%.

A área de serviços é a que mais contribuiu para o Valor Adicionado, referência para a cidade receber repasse de impostos, principalmente do Governo do Estado. Setor de serviços contribui com 54,42% para o total do Valor Adicionado.  A indústria participa com 35,21% e a agropecuária com 10,37%.

A cidade tem um PIB DE R$ 1.643.346,16 e um PIB per capita de R$ 51.277,65, que é o segundo maior da região, ficando atrás somente de Dourado. A participação do município nas exportações do Estado de São Paulo chega a 0,044250%. A participação no PIB estadual chega a 0,077522%.

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