Expectativa é que 13º aqueça vendas do comércio
Com o adiantamento da primeira parcela do 13º salário sendo paga até dia 30 de novembro, conforme previsto em lei, muitos consumidores aproveitam esse ‘dinheirinho a mais’ para aquecer o comércio da cidade. As festas do fim do ano se aproximam e trazem consigo um perigo iminente, o endividamento.
De acordo com uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o pagamento do décimo terceiro salário deve injetar cerca de R$ 118 bilhões na economia brasileira.
COMÉRCIO – Segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial de São Carlos, Alfredo Maffei Neto, esse dinheiro extra é de extrema importância para o comércio. “Certamente a entrada da primeira parcela do 13º salário terá um impacto significativo na economia local, especialmente no comércio, já que boa parte dos trabalhadores que receberem essa quantia, certamente a utilizarão para quitar suas dívidas junto ao SCPC (Serviço Central de Proteção a Crédito) ou para adquirir novos produtos”.
Maffei comenta acerca das expectativas. “São as melhores possíveis, haja vista que os estabelecimentos estão muito bem preparados para atender a essa demanda, formada por consumidores altamente exigentes. Em nossa cidade, o setor passou e vem passando por um nítido processo de evolução e atualmente, oferece variedade e qualidade aos mais variados perfis de compradores”.
Além disso, o presidente comenta que os empresários também estão cada vez mais antenados com as novidades e buscando se capacitar continuamente. “Prova disso é o aumento de participantes nos cursos e palestras que promovemos na ACISC, sempre com a participação maciça dos associados e seus respectivos funcionários”, finaliza.
PERIGO – Mas há que se tomar cuidado. “A injeção do 13º é um recurso momentâneo, que aumenta o poder aquisitivo das pessoas e, principalmente nessa época de festas, onde se há a vontade de agradar e comprar presentes, as pessoas gastam mais do que podem”, explica o consultor financeiro Vinícius Pesaroglo sobre o consumismo compulsivo do fim de ano.
