Motoristas de aplicativos estão abandonados pelas plataformas na quarentena
Apesar do serviço ser considerado essencial durante a quarentena, por causa da pandemia do Covid-19, decretada pelo município e governo estadual, bem como pela Presidência da República, para auxiliar no transporte de profissionais da saúde e outros trabalhadores, doentes, idosos e outros munícipes, porque os serviços prestados por esses trabalhadores é inquestionável para sanar os efeitos do isolamento, mas a queda no número de viagens é enorme, informou em nota à imprensa a Federação dos Motoristas por Aplicativo do Brasil (FEMBRAPP).
Esta situação de medidas restritivas de circulação no País com isso milhares de brasileiros estão preocupados, claro com a sua saúde mais também com a sua subsistência mas parece que as empresas de aplicativo de transporte não sabem disso, ou não querem saber, querendo mandar essa conta para o Poder Público sem dar a sua cota de sacrifício e responsabilidade com aqueles que alimentam as gordas contas bancárias das operadoras, ressalta a nota da FEMBRAPP.
Na nota a FEMBRAPP informa que encaminhou ofício as operadoras sobre a situação dos motoristas de aplicativos e pedindo apoio neste momento difícil que passam os motoristas. A entidade solicita Taxa zero durante 90 dias; Antecipação do prêmio por produtividade anual e Liberação de linha crédito para pagamento após a pandemia.
Segundo a FEMBRAPP, a resposta das operadoras é que pagarão 300 Reais para o Motorista passar 14 dias em casa somente se comprovadamente estiver contaminado (R$28,57/DIA); um plano de saúde onde o Motorista arca com as despesas, excluindo a família e Ressarcimento do valor do Álcool em gel e produtos de limpeza.
A FEMBRAPP considera essa solução financeira proposta pelas operadoras não atende as necessidades do motorista que precisa sustentar a família, e somente para os infectados com a Covid-19. Elas oferecem um plano de saúde inócuo, que até o momento sem adesão significativa dos motoristas, sendo um contrassenso e infeliz. Por fim, com relação a higienização e EPI’s deveriam ser imediatamente fornecidos pelas operadoras se estivessem preocupadas com os motoristas, passageiros e a população como um todo, contribuindo com a diminuição da propagação do vírus desde o início da pandemia, no mínimo uma obrigação, finaliza a nota.
