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Projeção de expansão industrial recua para 21,7%

22/03/2012 17h18 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Projeção de expansão industrial recua para 21,7%

A projeção para a taxa média de expansão da capacidade instalada na indústria para 2012-2014 recuou para 21,7%, ante previsão no ano passado de 22,2 por cento para 2011-2013, de acordo com a pesquisa Sondagem de Investimentos da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgada nesta quinta-feira, 22.

 

A pesquisa avalia os planos de investimentos da indústria em expansão da capacidade produtiva. Em2010, aperspectiva era de aumento de 23,8% para o triênio 2010-2012.

Para a FGV, entretanto, apesar da desaceleração do investimento, “uma expansão trienal da ordem de 21,7% pode ser ainda considerada elevada, sendo equivalente a um crescimento anual médio de 6,8 por cento”, disse a instituição, que consultou 779 empresas, responsáveis por vendas de 492 bilhões de reais em 2010.

Entre as categorias, a maior expansão de investimentos prevista em média para os próximos três anos foi registrada no segmento Não duráveis de consumo, com 24,5%. Em seguida veio o segmento Duráveis de consumo, com taxa de expansão prevista de 23,0%.

O maior avanço entre a pesquisa anterior e a atual ocorreu em Material de construção, segmento em que a taxa prevista para o crescimento trienal da capacidade passou de 19,7% para 22,3%. Em Bens de capital, a taxa passou de 20,8% para 23,1% no mesmo período. Já o setor de Bens intermediários apresentou queda de 20,5%, para 19,0%.

 

DEMANDA

O nível da demanda interna foi apontado por 75% das empresas como influência positiva para os investimentos em 2012. O nível voltou ao patamar de 2010 depois de ter chegado a 70% em 2011. O nível da demanda foi considerado um fator negativo para os investimentos por sete por cento das empresas.

Já o nível da demanda externa foi considerado influência positiva por 32% das empresas em 2012, ante 27% no ano passado. Como influência negativa, o nível da demanda externa foi apontado por 9% das empresas, ante 12% no ano passado.

O Ambiente macroeconômico foi considerado uma influência positiva em 2011 por 53% das empresas e negativa por 20%. Nas projeções para 2012, estas taxas ficaram em 53% e 17%, respectivamente.

Estes resultados são piores, porém, do que o das previsões feitas no início de 2011 para aquele ano. A influência do ambiente macroeconômico era então considerada positiva por 74% e negativa por 6% das empresas consultadas.

O fator Situação econômica externa foi o único em que a proporção das que a avaliam como uma influência negativa sobre o investimento superou a dos que a apontam como influência positiva para 2012, sendo 33% contra 22%.

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