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Trabalhadores da GM aceitam proposta

07/08/2012 15h51 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Trabalhadores da GM aceitam proposta

Metalúrgicos do complexo industrial da General Motors em São José dos Campos (SP) aceitaram nesta terça-feira, 7, proposta que suspende demissões em massa na unidade até novembro, que havia sido negociada por sindicato e a companhia no fim de semana passado.

 

A GM está fechando a unidade MVA do complexo, que deixou recentemente de produzir modelos antigos como Zafira, Meriva e Corsa, e vai manter negociações com trabalhadores nos próximos meses para definir o futuro da unidade, onde são produzidos também motores e transmissões.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, pela proposta aprovada a GM suspende até novembro 1.840 demissões que estavam programadas para a unidade, mas abre programa de demissão voluntária (PDV) voltado para todos os cerca de 7 mil trabalhadores do complexo.

O programa prevê pagamento de 1 a 5 salários por ano de serviço, além de verbas rescisórias legais. O PDV começa na quarta-feira e vai até novembro, quem aderir nos dois primeiros meses receberá 100 por cento do valor adicional, já quem optar por aderir após isso receberá 50 por cento, segundo o sindicato.

Dois PDVs anteriores abertos pela empresa no final de junho tiveram adesão de cerca de 360 trabalhadores.

A proposta aprovada também suspende temporariamente o contrato de trabalho de 940 trabalhadores até 30 de novembro, enquanto mantém outros 900 empregos até a mesma data.

Desde 2008, a montadora tem direcionado seus investimentos em novos modelos para outras fábricas no Brasil, alegando que salários elevados e acordos trabalhistas rígidos em São José dos Campos têm feito do complexo o menos competitivo da GM no Brasil.

Em nota à imprensa, o sindicato afirma que o acordo aprovado “não é o que queríamos, mas nos dará fôlego” para continuar negociando com a GM a manutenção dos empregos na unidade.

“Se não fosse a luta que travamos até agora, as demissões já teriam ocorrido há três meses”, disse no comunicado o secretário geral do sindicato, Luiz Carlos Prates.

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