19 de Abril de 2024

Dólar

Euro

Economia

Jornal Primeira Página > Notícias > Economia > Volume de crédito retoma crescimento

Volume de crédito retoma crescimento

27/03/2012 16h10 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Volume de crédito retoma crescimento

O crédito total disponibilizado pelo sistema financeiro no Brasil subiu 0,4% em fevereiro, chegando a 48,8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), ou 2,035 trilhões de reais, informou o Banco Central nesta terça-feira, 27.

 

Dados divulgados pelo BC mostraram ainda que a inadimplência ficou em 5,8% no mês passado, estável ante janeiro. O calote de pessoa física ficou em 7,6% e o de empresas, 4,1%, ambos estáveis em relação ao mês anterior.

A taxa de juros média cresceu 0,1 ponto, para 38,1% ao ano. Para pessoa física, o juros subiu 0,3 ponto, para 45,4% ao ano. Esse cenário contrasta com as seguidas quedas na taxa Selic, que está em 9,75%.

Só as empresas tiveram queda nos juros, de 0,1 ponto, para 28,6% ao ano.

O spread atingiu 28,4 pontos percentuais em fevereiro, contra 27,8 pontos no mês anterior. Para pessoa física, houve crescimento de 0,9 ponto, para 35,8 pontos. O spread de empresas teve leve aumento de 0,3 ponto, para 18,8%.

 

QUEDA EM JANEIRO

Em janeiro, o crédito total disponibilizado pelo sistema financeiro registrou a primeira queda desde fevereiro de 2009, de 0,2%, em razão de fatores sazonais e também, do mercado cambial.

Este ano, na previsão do BC, o estoque do crédito deve ter crescimento de 15% sobre 2011, quando o volume subiu 19 por cento. A autoridade monetária tem reforçado que a expansão desses recursos disponíveis não carrega riscos inflacionários.

Com a moderação do crédito deve vir também uma reversão do crescimento da inadimplência, que continua em patamares elevados, ainda segundo avaliação do próprio BC, que aposta no aquecimento do mercado de trabalho e na seletividade dos bancos na hora de conceder crédito.

O governo está determinado em reduzir os spreads bancários -diferença entre o custo de captação das instituições financeiras e a taxa efetivamente cobrada aos clientes finais- usando o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Ou seja, quer que os bancos estatais reduzam os preços dos empréstimos para forçar que seus concorrentes façam o mesmo, como ocorreu em 2008 e 2009, no auge da crise financeira.

 

Recomendamos para você

Comentários

Assinar
Notificar de
guest
0 Comentários
Comentários em linha
Exibir todos os comentários
0
Queremos sua opinião! Deixe um comentário.x