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Brasileira fatura bronze inédito

16/10/2011 07h49 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
Brasileira fatura bronze inédito
Com apresentações empolgantes e precisas, a brasileira Angélica Kvieczynski brilhou no primeiro dia de disputa da ginástica rítmica nos Jogos Pan-americanos Guadalajara 2011, neste sábado, 15, no Complexo Nissan de Ginástica. Ela conquistou para o país a primeira medalha individual geral neste esporte ao ficar com o bronze. A jovem ginasta de 20 anos, que chegou a pensar em desistir da ginástica há um ano em função de uma lesão, mostrou rotinas consistentes no arco, bola, maça e fita e só não foi mais aplaudida pelo público mexicano do que a vice-campeã Cynthia Valdez, natural de Guadalajara. A americana Julie Zetlin ficou com a medalha de ouro.
Além da medalha inédita, Angélica garantiu o direito de disputar as finais de todos os aparelhos, que acontecem segunda e terça-feiras, dias 17 e 18. Natália Gáudio, outra brasileira no individual geral, terminou em 10º lugar, mas ainda brigará por medalhas no arco, na final por aparelhos.

“Estou nas nuvens. Nunca imaginei ganhar esse bronze. Acho que o fato de eu ter cativado o público me valeu alguns pontos no quesito artístico. Isso fez toda a diferença”, disse Angélica, que sofreu uma cirurgia no joelho direito em 2010 e, desanimada, considerou a possibilidade de abandonar o esporte. “Tive um ano muito difícil, pensei mesmo em desistir de tudo. Chorei muito, dizia que não aguentava mais, mas persisti e valeu muito a pena. Agora é pensar nas finais por aparelho. Quero brigar pela vitória em todas elas. Mas esse bronze já vale ouro para mim”.

Angélica foi um dos destaques da primeira bateria do dia, em que as ginastas se apresentaram com bola e arco. A brasileira levantou o público com uma rotina vibrante e segura com o arco. Sua nota correspondeu ao entusiasmo do ginásio: 25.075 pontos, a segunda maior do aparelho, atrás apenas da americana Julie Zetlin. Na apresentação com a bola, a ginasta cometeu um erro de execução ao perder o controle da bola e ficou com 24.375 pontos, caindo para a terceira colocação geral, atrás de Valdez e Zetlin.

Na segunda bateria, com maças e fita, Angélica voltou a ser uma das mais festejadas. Ao som de uma batucada que conquistou de vez a plateia, a brasileira apresentou mais uma rotina graciosa e sem erros graves, marcando 24.700 pontos. Com a fita, a ginasta foi precisa e obteve 24.050 pontos, chegando ao total de 98.200.

Natália Gáudio fez apresentações sem erros graves no arco e na bola, mas não impressionou os juízes e conquistou apenas 23.850 e 22.525 pontos, respectivamente. A brasileira abriu a segunda série de apresentações e cometeu falhas graves de execução no primeiro aparelho, perdendo as maças em duas ocasiões. Os tropeços se refletiram na nota: 21.400 pontos. Na fita, Natália foi bem e conquistou 22.950 pontos, terminando com total de 90.725.

A brasileira analisou de forma positiva sua participação na competição individual. “Estou muito feliz com minhas apresentações. Poderia ter ido melhor na maça, mas nos outros três aparelhos acho que fiz tudo o que sei e não poderia pedir mais do que isso”, avaliou Natália. “Saio daqui muito confiante e animada para as finais por aparelho”.

As atenções agora se voltam para a disputa da categoria conjunto, que acontece neste domingo, a partir 16h (19h de Brasília). Bianca Mendonça, Débora Falda, Drielly Daltoe, Eliane Sampaio, Jéssica Mayer e Luísa Matsuo iniciam a luta por mais uma medalha para o Brasil, que faturou o ouro em Winnipeg 1999, Santo Domingo 2003 e Rio 2007. As brasileiras se apresentam duas vezes, primeiro com cinco bolas e depois com três fitas e dois arcos. Os resultados são somados para definir o pódio do conjunto geral. (cob.org.br)

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