Como nova data da Olimpíada, Mundial de Atletismo nos EUA é adiado para 2022
Evento esportivo aconteceria entre 6 e 15 de agosto de 2021
Como era esperado e anunciado pela World Athletics, novo
nome da IAAF, a nova data dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, agora de 23 de
julho a 8 de agosto de 2021, provocou o adiamento oficial do Mundial de
Atletismo, que aconteceria entre 6 e 15 de agosto do ano que vem. Agora, a
competição será disputada em 2022.
Em um anúncio divulgado em seu site oficial pouco tempo depois da confirmação
do novo calendário da Olimpíada, a World Athletics confirmou que a sede do
Mundial continuará sendo na cidade de Eugene, nos Estados Unidos.
A localidade, no estado do Oregon, na costa oeste norte-americana, é a sede da
fabricante de material esportivo Nike.
“Apoiamos as novas datas de 2021 para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020
anunciadas hoje (segunda-feira) pelos organizadores japoneses e pelo COI. Isso
dá aos nossos atletas o tempo necessário para voltar aos treinos e
competições”, afirmou a World Athletics, que disse ser flexível com
relação ao seu cronograma de eventos.
“Todos precisam ser flexíveis e comprometidos. Para isso, agora estamos
trabalhando com os organizadores do Mundial de Atletismo no Oregon em novas
datas em 2022 para o Mundial de Atletismo. Também estamos discutindo com os
organizadores dos Jogos da Commonwealth (Comunidade Britânica) e o Campeonato
Europeu. Gostaríamos de agradecer ao Comitê Organizador do Oregon-21, às partes
interessadas e aos nossos parceiros pela colaboração e vontade de explorar
todas as opções”, encerrou a World Athletics.
DECISÃO ACERTADA
Sebastian Coe, presidente da entidade, disse no domingo que a decisão de
adiar os Jogos de Tóquio-2020 para 2021, devido à nova pandemia do novo
coronavírus, alivia os atletas de sua “tempestade mental”.
“Não queríamos que os atletas estivessem na posição de ir contra as
recomendações de seus governos e até enfrentar a lei”, disse em uma
entrevista à rádio britânica TalkSport sobre as medidas de confinamento e
treinamento.
“E com certeza, em seu espírito, havia essa preocupação, não apenas devido
ao seu programa de treinamento, eles corriam o risco de se infectar, de
infectar suas famílias, seus filhos, de seus avós ou de seus pais, queríamos
tirá-los da tempestade mental o mais rápido possível”, afirmou o
ex-presidente do Comitê Organizador dos Jogos de Londres-2012.