Rio de Janeiro e Osasco decidem mais um título
Este sábado, 14, será de decisão no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Às 10h, Osasco e Rio de Janeiro duelarão pela oitava vez consecutiva na disputa pelo título da 18ª edição da Superliga feminina de vôlei 11/12. Nas últimas sete edições, a equipe carioca conquistou cinco títulos e o time paulista, dois.
Na véspera da decisão, os times estiveram no palco da final e fizeram os últimos treinos. O Osasco, classificado em primeiro lugar na fase classificatória, já fez 11 finais de Superliga e tem quatro títulos.
A capitã da equipe paulista, Jaqueline, acumula a experiência de ter defendido as duas equipes. Para a jogadora, a final desta temporada tem tudo para ser equilibrada.
“Será mais uma final entre dois times que se conhecem muito bem. Esse é o grande clássico do voleibol brasileiro. Esta sendo prazeroso trabalhar com esse grupo. Temos muitas jogadoras que nunca participaram de uma final entre os dois times e tento deixá-las tranquilas. O titulo vai ficar com a equipe que errar menos e jogar melhor no dia da decisão”, analisa Jaqueline.
O técnico do time paulista, Luizomar de Moura, destaca o valor de estar na decisão em um dos principais palcos do vôlei.
“Para todas as pessoas que são apaixonadas por voleibol, o Maracanãzinho vai ser sempre especial. Quando eu comecei a pensar que seria alguém no esporte, imaginava estar nessa situação, de estar em um final, quanto mais essa entre Osasco e Rio, que se tornou tão tradicional”, comenta Luizomar de Moura.
JOGO DE DESPEDIDA
O Rio de Janeiro faz a décima final na história, com sete títulos na bagagem. Na disputa do oitavo, uma das personagens mais marcantes é a levantadora Fernanda Venturini. Também com passagens pelas duas equipes, a capitã do time carioca garante que essa será a última partida de uma vitoriosa carreira.
“O voleibol me deu muitas coisas. Conheci o Bernardo por causa desse esporte e hoje tenho uma família maravilhosa, com duas filhas lindas, um enteado que também é ligado ao esporte, amigos e uma vida confortável. Também tive poucas contusões ao longo desses anos. No entanto, já estou com 41 anos e meu corpo hoje já não responde da mesma maneira. Por isso essa despedida é definitiva”, garante Fernanda, que ainda analisou o jogo decisivo.
“No último jogo contra elas, nós erramos muito. O Osasco tem a melhor linha de passe da competição e grandes atacantes, o que facilita a vida da Fabíola. Acredito que amanhã o lado emocional pesará mais do que o técnico”, diz a jogadora.
Bernardinho, técnico, comemora o fato de estar em mais uma decisão.
“Nós trabalhamos o ano inteiro para esse momento, para ver o ginásio lotado, como tenho certeza que vai estar, e viver esse clima de final. É a realização de um trabalho. Viver isso é uma coisa única. Apear de todo o desconforto que se sente nessa situação, não importa se são oito, 10 ou 15 finais, sempre se sente isso, todos nós vivemos por esse momento”, afirma Bernardinho. (cbv.com.br)
