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Vôlei feminino busca nova chance

14/10/2011 00h54 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
Vôlei feminino busca nova chance

Zé Roberto orienta jogadoras: seleção feminina treina forteLíder do ranking mundial, campeã olímpica e multivencedora do Grand Prix, a atual geração do vôlei feminino ostenta quase todas as conquistas que uma equipe pode aspirar no cenário internacional. A medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos é uma das poucas lacunas no recheado currículo do grupo de José Roberto Guimarães, que entra em quadra no Pan de Guadalajara com a missão de superar a medalha de prata obtida no Rio 2007. Uma segunda chance para as meninas e uma nova oportunidade para o próprio treinador.

Zé Roberto esteve perto de disputar a competição em 1975, como levantador da seleção brasileira, mas acabou fora do time que conquistaria a medalha de prata na Cidade do México. “Não consegui o ouro nem como jogador, nem como técnico. Fui cortado antes dos Jogos Pan-americanos de 75, que seria minha primeira chance”, lembrou o técnico. “O Pan é importante para nós por muitos motivos. É claro que o Brasil sempre entra para vencer e o ouro é nosso objetivo maior, mas a competição também vai ser muito valiosa para dar milhagem a nossas jogadoras mais novas e nos manter num bom ritmo rumo à Copa do Mundo”.

Depois do primeiro treino oficial em Guadalajara, o assunto era justamente o caminho que leva ao lugar mais alto do pódio. As brasileiras terão pela frente no grupo A duas adversárias apontadas como fortes candidatas ao título, Cuba e República Dominicana, além do Canadá. “Caímos com duas grandes rivais na chave. Além dos Estados Unidos, essas equipes são as que mais nos ameaçam. A disputa ganha muito com isso, todo mundo quer bater o Brasil e todos estão atrás dessa medalha”, disse a líbero Fabi.

Paula Pequeno, única novidade da equipe em relação ao grupo que acaba de conquistar o ouro no Sul-americano, no Peru, acredita que o equilíbrio da disputa pode surpreender. “O Pan é uma competição de altíssimo nível e tem um peso enorme para qualquer seleção. Todo mundo vem para ganhar. A República Dominicana vem se tornando um rival cada vez mais enjoado e acredito que vamos ver muitas seleções que não são consideradas favoritas se destacando”.

As dominicanas serão as rivais da seleção brasileira na estreia, marcada para o próximo sábado, dia 15. Na sequência, as meninas enfrentam Canadá e Cuba. No grupo B, a briga é entre Estados Unidos, Peru, Porto Rico e México. Os primeiros colocados de cada chave garantem vaga na semifinal. (cob.com.br)

Foto: Luiz Pires/Vipcomm{jcomments on}

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