Vôlei feminino vê rivais em evolução para Londres
Atual campeã olímpica, a seleção brasileira de vôlei feminino enfrentará dificuldades em Londres como a evolução das adversárias, o calendário apertado até a competição e o fato de ser “a equipe a ser batida”, avaliaram as jogadoras Paula Pequeno e Jaqueline.
“Há quatro anos a gente teve um tempo maior para descansar e depois começar a treinar e agora não, então cada uma tem que mostrar superação, porque vai ser bem apertado nosso calendário”, disse Jaqueline a jornalistas.
Ela contou que se apresentou à seleção para treinamentos somente três dias depois da final da Superliga, na semana passada, o que ocorreu também com várias outras atletas do time comandado por José Roberto Guimarães.
O Brasil não terá o mesmo tempo de preparação que teve para Pequim-2008, porque não se classificou para a Olimpíada durante a Copa do Mundo do ano passado ao terminar o torneio na 5ª colocação – os três primeiros garantiram vaga em Londres – e disputa agora o Pré-Olímpico Sul-Americano na cidade paulista de São Carlos, de9 a13 de maio. Somente o primeiro colocado se classifica.
Paula Pequeno, um dos destaques da equipe medalhista de ouro em Pequim, afirmou que “não passa pela cabeça” ficar de fora da Olimpíada. Se não conseguir a vaga em maio, o time ainda tem mais uma chance, no Pré-Olímpico mundial, mas com adversários mais difíceis que os sul-americanos.
“Que a gente aproveite essa chance para conseguir a vaga sem mais desgaste, o que a gente menos precisa agora é desgaste. Estamos nessa maratona justamente por causa do Pré-Olímpico”, declarou Paula.
“EQUIPE A SER BATIDA”
A ponteira acredita que existem pelo menos sete seleções em condições de brigar pelo título olímpico -Estados Unidos, Rússia, Cuba, China, Itália, Sérvia e Brasil.
“Todos os times virão bem, fortemente munidos na parte física, técnica, tática. Todo mundo vai estar no seu ideal, então tem que ter muito cuidado e estar muito atento”, disse Paula em evento na semana passada, na cidade de São Paulo.
“Essa (Olimpíada) vai ser muito difícil, primeiro porque a gente tem a missão de manter a vitória, e segundo porque as equipes evoluíram bastante. Há meninas super jovens que estão conseguindo jogar com uma eficiência muito grande”, disse.
“O mais importante é não menosprezar, não tentar adivinhar como os outros times vão estar e se preparar o melhor possível”, completou ela.
Para Jaqueline, a seleção brasileira “vai ser a equipe a ser batida, mas temos que manter nossa tranquilidade porque vamos dar muito trabalho às outras equipes também”.
As duas jogadoras ressaltaram que, embora o Brasil tenha perdido atletas importantes, como a levantadora Fofão, que se aposentou da seleção, o time está mais experiente agora.
“Tivemos algumas perdas importantes, mas ao mesmo tempo a base foi mantida, então estamos mais experientes, e as meninas novas vêm muito talentosas, muito esforçadas e se integraram bem”, afirmou Paula.
oi meu nome e jaqueline