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Adriana Farias é uma das atrações do cantinho da Viola do Sesc São Carlos

10/03/2020 00h02 - Atualizado há 4 anos Publicado por: Redação
Adriana Farias é uma das atrações do cantinho da Viola do Sesc São Carlos

Um pouco de sua trajetória:
Em um segmento tradicionalmente dominado por homens, Adriana Farias é uma daquelas raras exceções que conseguem superar a regra. Violeira respeitada por crítica e público, intérprete com personalidade marcante e dona de um estilo próprio, a artista conquista cada vez mais espaço no cenário musical. Apaixonada pela viola, a sertaneja tem orgulho em defender a cultura caipira e cita como referência grandes mestres do segmento, como Tonico & Tinoco, Tião Carreiro & Pardinho, Milionário & José Rico, Belmonte & Amaraí, Inezita Barroso, Renato Teixeira, Almir Sater e Suzamar. Eclética e apreciadora da boa música, acima de tudo, não deixa de ouvir música caipira, folk, pop e romântico. Com todos esses ingredientes presentes em sua trajetória, Adriana Farias vive o melhor momento de sua carreira, alçando voos ainda mais altos com o lançamento do álbum “Beleza Rústica”, que traz dez faixas, sendo oito inéditas e duas regravações. A primeira escolhida para trabalho é “Águas da Serra”, uma canção com “cheiro de mato” que mostra outra faceta importante da artista: o dom de compor. A faixa ganhará um videoclipe, já em fase de produção, outra novidade para os fãs nesta nova fase da artista. Adriana assina outras letras do CD, mostrando versatilidade também como compositora. “Pagodão Bruto” é um daqueles pagodes tradicionais, com letra forte e interpretação vigorosa, além da batida única da violeira. Em “Canto e Danço Catira”, Adriana resgata uma das vertentes mais importantes do cancioneiro sertanejo. A cantora mostra o lado romântico na belíssima “Ainda Amo Você” (Adriana Farias/Cavallini) ”, uma declaração de amor em forma de canção. Já “Vai Saudade” (Adriana Farias), uma deliciosa mistura de viola caipira, violão e violino, com pegada country, fala das mazelas de um amor não correspondido. “Derramado e Sem Freio”, mais uma autoral, é outra que tem como tema o coração e suas armadilhas. Não poderiam faltar duas releituras bem especiais para Adriana Farias. Ela escolheu “Paixão Selvagem” (Josué Aparecido Teixeira/João Benedito Urbano) e “Canarinho do Peito Amarelo” (Tomas Mendez / versão: Miltinho Rodrigues). A última, inclusive, marca o início dessa nova fase da artista, pois foi primeira canção interpretada por Adriana Farias na carreira solo, após 17 anos como vocalista e violeira da banda “Barra da Saia”. A apresentação aconteceu no “Viola, Minha Viola”, comandado pela saudosa Inezita Barroso. O álbum ainda traz mais duas inéditas: “Era Eu que Ia Dizer” (Renata Fausti/Raíza Oliveira) e outra pérola assinada por Adriana Farias, a envolvente “Julieta e Romeu”, que traz a influência dos chamamés e polcas paraguaias. “Beleza Rústica” chega com a proposta de ser um elo entre o tradicional e o moderno, um projeto concebido com um cuidado essencial em matéria de sonoridade, pautado pelo bom gosto e singeleza das letras e arranjos. Aposta que só poderia ser elaborada por Adriana Farias, uma cantora e musicista que faz questão de inovar, adotando um estilo único, porém sem deixar de lado as raízes que tanto inspiram sua trajetória.

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