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Acusado de duplo feminicídio tem prisão preventiva decretada pela Justiça Criminal de São Carlos/SP

14/03/2019 09h06 - Atualizado há 5 anos Publicado por: Redação
Acusado de duplo feminicídio tem prisão preventiva decretada pela Justiça Criminal de São Carlos/SP

A 3º Vara Criminal da Comarca de São Carlos/SP acatou na última terça-feira, 12, pelo pedido de Prisão Preventiva, que foi representado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), sobre o comando do delegado de polícia, Gilberto de Aquino, contra Renato Barufa do Carmo, 37 anos, que depois de executar mãe e filha no interior de uma residência no bairro Prolongamento do Jardim Medeiros, foi capturado pela Polícia Militar no interior do bairro Jardim Gonzaga, onde estaria realizando o consumo de entorpecentes, e após confissão sobre a autoria do ato, já estaria preso temporariamente no Centro de Triagem da Delegacia Seccional da Polícia Civil de São Carlos/SP.
O bárbaro crime que chocou a cidade, ocorreu em 05 de fevereiro de 2019, depois de uma discussão entre o acusado e sua ex-companheira, Mariza Barreto Borges, 40 anos, no interior de uma residência localizada na Rua Bernardo Cerrutti, onde a desavença entre as partes teria ocorrido por motivos de ciúmes, e acarretou também na execução da filha da mulher, Larissa Cristina Hernesto Borges, 18 anos, que também estaria no interior da casa durante o ato do assassino.
O acusado e sua ex-companheira, teria uma filha menor de idade, que segundo consta teria sido levada pelo agressor até a casa de sua mãe logo após o crime, onde então a criança ficou sobre custódia da avó, que na manhã do dia 12 de fevereiro teria ido com o filho até o imóvel da genitora da neta, para pegar roupas a menina, sendo que ao chegar no portão da casa, Renato Barufa do Carmo alegou para sua genitora que teria esquecido as chaves e se evadiu do local, deixando a mulher em frente ao imóvel.
Sentido um forte odor vindo de dentro da residência e desconfiando de uma fala que o filho tinha dito durante uma discussão antes de levar a criança para a casa da avó, afirmando que iria matar a ex-mulher, a mãe do agressor então desconfiada que Renato poderia mesmo ter executado a mulher, acionou a Polícia Militar e comunicou o fato, onde na chegada de militares ao local, os mesmos ingressaram para o interior da casa, onde encontraram dois corpos em avançado estado de decomposição caídos em cômodos diferentes, constatando então a veracidade do ato informado pelo acusado.
Diante dos fatos a área do crime foi preservada e o fato comunicado à Polícia Civil bem como a Polícia Técnico Científica, que para a realização dos trabalhos de perícia técnica, necessitaram de equipamentos de oxigênio emprestados pelo Corpo de Bombeiros, devido ao forte cheiro ocasionados pela putrefação dos corpos, que se encontravam no imóvel a pelo menos uma semana após a execução.
Enquanto os procedimentos por parte do Instituto de Criminalística (IC) e Polícia Judiciária eram feitos pelo local do trágico crime, diligências e buscas eram feitas por equipes da Polícia Militar, que tinha conhecimento das características do acusado, que então, acabou sendo encontrado consumindo entorpecentes no interior do bairro Jardim Gonzaga, e de imediato detido pelos PMs e levado até a sede da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos/SP.
Em interrogativa junto ao delegado de polícia titular da especializada, Renato Barufa do Carmo afirmou que executou as mulheres por ciúmes, devido ao término do relacionamento das partes, onde durante o tempo em que matou e os corpos permaneceram no local do crime, o mesmo se comunicava com amigas e familiares das vítimas pelas redes sociais se passando pelas mulheres, a fim de não levantar suspeitas sobre o sumiço das mesmas que desde então não eram mais vistas por conhecidos.
Renato, afirmou ainda em suas versões apresentadas para a autoridade policial, que depois da execução chegou a retornar no imóvel por outras vezes, onde realizava a alimentação necessária para um cachorro das mulheres, que teria ficado no quintal da casa, cujo ato, foi confirmado por testemunhas no local do crime, durante contato realizado pelo delegado de polícia enquanto colhia informações para os devidos trabalhos investigativos do caso.
Sendo assim, na ocasião Renato Barufa do Carmo teve sua prisão temporária representada junto à Justiça Criminal da Comarca de São Carlos/SP, que acatou pelo pedido e o mesmo foi recolhido ao Centro de Triagem, onde permaneceu por 30 dias, sendo que agora, ao ter sua prisão preventiva decretada, o acusado foi transferido para o Centro de Detenção Provisória da cidade de Araraquara/SP, onde permanece a disposição da Justiça até o fechamento do inquérito policial do caso.

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