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Acusado de matar vizinho com tiro de espingarda é condenado a 8 anos e 11 meses de prisão

13/11/2019 00h53 - Atualizado há 4 anos Publicado por: Redação
Acusado de matar vizinho com tiro de espingarda é condenado a 8 anos e 11 meses de prisão

O acusado de matar com um tiro de espingarda calibre .28, o vizinho Almir José Dias, 33 anos, em um condomínio de chácaras no decorrer da noite do dia 12 do mês de fevereiro de 2018, nas proximidades do Centro de Manutenções de Aeronaves da Latam, às margens da Rodovia Engenheiro Thales de Lorena Peixoto Jr. (SP-318), na área rural de São Carlos, o lavrador Gilvan Torres de Oliveira Filho, 21 anos, foi condenado na tarde desta última terça-feira, 12, durante audiência de ‘Juri Popular’, nas dependências do Fórum Criminal da Comarca de São Carlos.
No momento do crime, o acusado além de colocar um ponto final na vida do seu desafeto, ainda agrediu um adolescente de 11 anos, que é filho do falecido, e na sequência se evadiu do local dos fatos com destino ignorado, onde testemunhas ao notar que Almir estaria com graves ferimentos, rapidamente embarcaram o mesmo dentro de um automóvel particular, levando-o até a base operacional do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), onde na chegada a vítima foi embarcada no interior de uma Unidade de Suporte Avançado (USA), e rapidamente em estado grave socorrido para o Serviço Médico de Urgência (SMU) da Santa Casa de São Carlos, onde momentos após dar entrada na unidade policial não resistiu aos ferimentos, e entrou em óbito.
Com base no ocorrido bem como posteriormente ao óbito de Almir, equipes da Polícia Militar realizaram a preservação da área onde ocorreu o disparo que levou o rapaz a morte, até a chegada da Polícia Técnico Científica para a realização dos procedimentos de perícia técnica por parte do Instituto de Criminalística (IC), sendo após o caso registrado no Plantão Policial da Delegacia Seccional da Polícia Civil de São Carlos, e posterior encaminhado aos 3º e 5º Distritos Policiais, na época situado na região central, que ficou responsável pela investigação do ocorrido,
Dias após o delito, Gilvan Torres de Oliveira Filho se apresentou na referida unidade policial, e prestou os seus depoimentos, na companhia da advogada de defesa, Luzia Helena Sanchez, onde também foi ouvido pelo filho da vítima, o menor de 11 anos, que afirmou ter sido estrangulado pelo acusado, e somente não morreu porque jogou terra no cano do armamento e o disparo falhou, relatou o mesmo.
A versão apresentada na ocasião contra o indiciado, acabou sendo negada pela advogada de defesa, onde ao ser submetido ao banco dos réus, a decisão do Juri foi em afastar as duas qualificadoras do crime, sendo uma de homicídio qualificado contra Almir José Dias, 33 anos, e a outra que foi apresentada como tentativa de homicídio contra o adolescente, filho da vítima, que foi interpretado pela Justiça como sendo um ato de lesão corporal simples, obtendo o indiciado a condenação de 8 anos e 11 meses de reclusão pelo ano, permanecendo o mesmo sobre custódia do Sistema de Administração Penitenciária (SAP).
Questionada a respeito da decisão estipulada pela bancada do Juri, a mesma afirmou que não irá recorrer a decisão tomada junto ao seu cliente.

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