Acusados de executar e atear fogo em homem às margens da SP-310 são condenados pela Justiça em Ibaté
Dois indivíduos que haviam sido identificados como autores de um crime de homicídio, ocorrido na madrugada do dia 10 de outubro de 2017, contra um homem na ocasião de 39 anos, identificado como Robinson José da Silva, queimado ainda vivo após um espancamento às margens da Rodovia Washington Luís (SP-310), no bairro Encanto do Planalto, foram condenados pela Justiça Criminal, no decorrer desta quinta-feira, 19, na cidade de Ibaté.
Segundo consta, os autores bem como a vítima, tinham o costume de juntos realizar o consumo de entorpecentes nas proximidades do local em que ocorreu a execução, onde sobre o efeito das substâncias utilizadas, uma discussão acabou ocorrendo entre as partes, e a dupla decidiu em colocar um ponto final na vida do companheiro, que tinha o costume de ameaçar os acusados de morte e também já havia matado uma ninhada de gatos e ateado fogo nos pertences de ambos os autores do crime.
Com a vingança planejada, a dupla tomou posse de uma pedra de grande porte, e desferiu diversos golpes contra o peito de Robinson José da Silva, que devido as agressões caiu ao solo, e na sequência foi incendiado ainda vivo, sofrendo graves ferimentos, onde em ato continuo, os acusados empreenderam fuga do local, e na manhã do dia 11 de outubro de 2017, acabaram sendo detidos pela equipe de investigadores da Delegacia da Polícia Civil de Ibaté, tendo a frente o policial civil Adegas e demais companheiros, que na ocasião, eram comandados pelo delegado de polícia Wilton Garcia Gonçalves Filho, enquanto teriam se evadido para a cidade de São Carlos, onde a captura da dupla, teve também o auxílio da equipe da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE).
Depois de prestarem as suas versões em tal momento, ambos os indiciados foram recolhidos para o Centro de Triagem de São Carlos, ficando a disposição da Justiça, onde nesta quinta-feira, 19, foram submetidos a julgamento no Fórum Criminal da cidade de Ibaté, e condenados uma das partes ao cumprimento de pena de 12 anos de reclusão em regime fechado, e o segundo envolvido a 16 anos e 4 meses de reclusão também em regime fechado.
