Cabeleireiro acusado de pedofilia e zoofilia é transferido para a Penitenciária I de Serra Azul
Após passar por audiência de custódia na tarde da última quinta-feira (28), indiciado aguardará por julgamento em carceragem da região
Reportagem: Jean Guilherme
O popular cabeleireiro são-carlense, 59 anos, que foi preso preventivamente na última quarta-feira (27), acusado de envolvimento com os crimes de pedofilia e maus tratos contra animais, diante da prática de zoofilia (sexo com cães), foi transferido na manhã desta sexta-feira (29), do Centro de Triagem de São Carlos (SP) para a carceragem da Penitenciária I de Serra Azul (SP), unidade que abriga envolvidos com crimes de tal natureza, na região de Ribeirão Preto (SP).
No decorrer da tarde da última quinta-feira (28), o acusado foi submetido à audiência de custódia e permanece preso por determinação da Justiça. No final da tarde do mesmo dia, a delegada de polícia, Beatriz Mendes Pereira Lopes, responsável pela investigação sobre denúncia contra o indiciado, convocou uma entrevista coletiva com a imprensa, onde informou que o cabeleireiro vinha sendo investigado há aproximadamente 11 meses.
De acordo com a autoridade policial, nos âmbitos de apuração sobre o caso, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência do indivíduo, e na ocasião foram apreendidos um aparelho de telefonia celular e um computador, que mediante aos trabalhos periciais, desenvolvidos pelo IC (Instituto de Criminalística) da Polícia Técnico-Científica, encontrados fartos conteúdos de pornografia infantil, caracterizando o crime de pedofilia, como também vídeos do acusado transando com seus cães, que também viviam em situações precárias quanto à higiene e demais tratamentos, caracterizando maus-tratos.
Segundo a delegada da Polícia Civil, no momento da prisão do acusado, o mesmo estaria em posse de um aparelho de telefonia celular, que na ocasião não seria apreendido, porém no caminho até a DDM (Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher), ele então danificou o telefone móvel, e o ato despertou a atenção da equipe, sendo então apreendido o objeto, que foi encaminhado para a perícia, um setor especializado em comunicações, com o intuito de averiguar o que poderia ter ocasionado o dano, e se caso algo a mais relacionado com os crimes no qual o cabeleireiro segue sobre acusação for encontrado como forma de provas, um segundo inquérito investigativo será instaurado em seu desfavor.
Ainda segundo o que destacou a autoridade de polícia, conteúdos de pornografia infantil e também abusos sexuais contra animais, eram compartilhados pelo indiciado através dos aplicativos de troca de mensagens WhatsApp e Telegram. Nas investigações, um grupo de pessoas que não reside na cidade de São Carlos (SP) foi identificado e segue sendo investigado pelo policiamento judiciário.