DIG esclarece caso Aline. Trio matou garota
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG), sob o comando da delegada Denise Gobbi Szakal, com o auxílio da equipes de investigadores, elucidou no final da tarde desta terça-feira, o bárbaro crime que vitimou Aline Nogueira Santana, 24 anos, morta no dia 11 deste mês entre 3h e 4h, vítima de possível estrangulamento. Três homens estão envolvido no assassinato.
A delegada chegou a autoria do homicídio na manhã de segunda-feira, 16 (a reportagem do portal www.jornalpp.com.br já tinha conhecimento também, mas manteve sigilo a pedido das autoridades policiais para que não atrapalhasse as investigações) quando deteve o primeiro acusado, R.R., 32 anos, que não tem nenhuma passagem pela polícia. Ele reside no Parque Fehr e em sua residência a polícia encontrou uma espingarda ‘pica-pau’, uma machadinha e várias facas. Ele é proprietário de um Prisma prata, placas de São Paulo, que possivelmente transportou a vítima.
São suspeitos de matar Aline, ainda, G.F.L., 40 anos e F.R.N.T., 19 anos. O primeiro ficou preso por 12 anos por tentar matar um policial, por roubo e porte de drogas. Já o segundo, tem passagens por furto. Ambos são moradores de rua.
MOTIVO DO CRIME – Uma hipótese levantada pela polícia sobre a morte de Aline é ela teria furtado chaves da casa e pertences de sua ex-esposa, uma vez que a vítima estava morando com R.R. que, por sua vez, teria jurado de morte.
Na noite anterior do crime, o trio teria localizado a vítima em uma rua do Jardim Santa Felícia. Eles tentaram jogá-la no porta-malas do Prisma, mas Aline conseguiu escapar.
Entretanto, entre 3h e 4h do dia 11, os acusados localizaram Aline próximo ao local onde o seu corpo foi encontrado. Ali ela teria sido cruelmente assassinada e abandonada. Na tarde do sábado, 14, moradores localizaram o corpo de Aline, após vários cães sentirem o forte odor exalado pela decomposição, chamando a atenção de moradores.
PRISÃO TEMPORÁRIA – A Justiça decretou na tarde desta segunda-feira, 16, a prisão temporária de R.R., que encontra-se no Centro de Triagem de São Carlos. G.F.L., que se encontra foragido também teve a prisão temporária decretada. Já F.R.N.T., teve sua prisão temporária negada pela Justiça, mesmo o pedido sendo reconsiderado.
MAIS CRIMES – De acordo com a delegada, o acusado G.F.L. teria praticado diversos roubos a consultórios, estabelecimentos comerciais e residências em São Carlos e R.R. seria o responsável em dar fuga ao ladrão, utilizando justamente o Prisma de sua propriedade.
(Assista nas próximas horas um vídeo, onde a delegada Denise Gobbi Skazal fala detalhes sobre o crime).
