Família revolta-se por esperar para enterrar parente
Um homem de 50 anos morreu na noite desta terça-feira, 26,em São Carlose a liberação do corpo para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) demorou mais de três horas. A vítima apresentava problemas de saúde segundo a família, originadas por um câncer.
Para a liberação do corpo é necessário um atestado médico. No entanto o médico plantonista nem sempre atesta e acaba sendo necessário recorrer ao SVO, que na região, fica localizadoem Américo Brasiliense.
A família de Luis Cipriano de Sousa, ficou revoltada ao saber que o corpo teria que ser levado para a cidade em questão e que somente após ao meio-dia desta quarta-feira, 27, seria liberado para o sepultamento.
O homem faleceu em sua residência, na rua Pedro de Almeida na Vila Conceição. O médico plantonista do Samu não foi ao local atestar a morte natural e a novela se repetiu.
RESOLUÇÃO – A Resolução 1779/2005, do Conselho Federal de Medicina, determina que nas cidades que não possuem SVO a responsabilidade de atestar mortes naturais é dos médicos de serviços públicos mais próximos do local da ocorrência.
Neste caso após três horas, a funerária após a dispensa de perícia da Policia Civil, encaminhou o corpo para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Prado que também não atestou a morte natural.
Para evitar mais transtornos para a família, o delegado elaborou um boletim de ocorrência de morte natural e forneceu o encaminhamento do corpo para o SVO de Américo Brasiliense