Justiça mantém prisão preventiva de suspeito da morte de Iasmin
De acordo com o relator do caso, desembargador Camargo Aranha Filho, a partir de violência física, a qual ocasionou a morte da mulher
A 16ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo negou pedido de Habea Corpus impetrado por S.B., suspeito pela morte de Iasmim Smargiasse Domingues, ocorrida em agosto do ano passado.
De acordo com o relator do caso, desembargador Camargo Aranha Filho, a partir de violência física, a qual ocasionou a morte da mulher, subtraiu para si diversos objetos que estavam no interior da casa da vítima e de propriedade da mesma; nas mesmas circunstâncias, destruiu seu cadáver e ateou fogo na residência, expondo a perigo a vida, a integridade física e o patrimônio de outrem, sendo que o crime foi cometido com o intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio, ocorrendo o fato em casa habitada.
“Assim, demonstrada a gravidade concreta dos delitos e a necessidade de se resguardar a ordem pública, a presença de condições pessoais favoráveis primariedade e bons antecedentes , por si só, é insuficiente para autorizar a concessão da liberdade”, destacou o relator.
O CASO-As informações se dão conta, que por volta das 5:30 o Corpo de Bombeiros foi acionado na Rua Carolina M.T.Cotrim ( Rua Um) do bairro Jd. Zavaglia, São Carlos-SP, onde uma casa estava em chamas. Os homens do Corpo de Bombeiros encontraram um cadáver completamente carbonizado. Diante da grave situação a PM foi para o local e acionou a Polícia Científica.
O delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Dr. Gilberto de Aquino, juntamente com seus investigadores estiveram no local e constataram que o carro da vítima e outros objetos de valor foram roubados. O delegado já sabe que dois indivíduos foram vistos saindo do local e um pode ser o ex-namorado da jovem Iasmim Smargiassi, de 28 anos. O corpo foi encaminhado ao IML.
