Justiça promove primeira audiência do crime que vitimou Mariana Bazza
Um forte esquema de segurança foi armado no decorrer da
última quarta-feira, 11, em volta do Fórum de Bariri, por conta da audiência
promovida pela Justiça daquela cidade, para ouvir depoimentos de pessoas
envolvidas no crime de latrocínio que vitimou Mariana Bazza, 19 anos,
brutalmente assassinada no dia 24 de setembro.
O esquema que foi armado pela Polícia Militar, teve como foco proteger a
integridade física do autor do crime, Rodrigo Pereira Alves, o vulgo
Rodriguinho, onde a princípio, a audiência judicial estava prevista para
acontecer no prédio onde fica o Fórum, mais no entanto, em razão de falta de
energia elétrica, a tomada de depoimentos foi transferida para um prédio anexo
ao local.
O problema ocasionou também atraso no início da audiência, que estava marcada
para as 10h, e somente começou por volta das 11h30.
Na ocasião foram ouvidos o pai de Mariana e também uma amiga da vítima, Heloisa
Passarelo. O genitor da jovem cruelmente assassinada passou mal durante o
depoimento que prestava e foi atendido por uma equipe médica.
Policiais militares e civis que trabalharam no caso também foram interrogados,
além do dono da chácara onde o acusado prestava serviços como pintor de
paredes.
A mãe de Mariana, familiares e amigos não tiveram acesso para ingressar ao
interior do Fórum durante a audiência.
De acordo com o apurado, nesta primeira etapa foram colhidas não somente provas
orais, mais também laudos periciais, resultados de exames, incluindo de DNA,
que serão anexados ao processo, depois de serem realizados e entregues pela
Polícia Técnico Científica, através dos procedimentos de perícia técnica por
parte do Instituto de Criminalística (IC).
Rodrigo Pereira Alves, 37 anos, apontado como autor do crime, é acusado de
latrocínio, ocultação de cadáver e estupro.
O réu chegou ao Fórum Criminal do município 30 minutos após do horário que
estaria marcado para o início da audiência, embarcado em uma ambulância, que
segundo informações da Polícia Militar, esse era o único meio de transporte do
acusado, que estaria disponível naquela ocasião.
Rodriguinho, como é conhecido, não chegou a ser ouvido na primeira audiência.
Os depoimentos tomados durante as interrogativas não foram divulgados, devido
ao caso seguir em segredo de Justiça.
Na saída do anexo do Fórum Criminal de Bariri, ocorreu um princípio de tumulto,
e depois da intervenção da Polícia Militar o ocorrido foi controlado.