Audiência pública deve discutir segurança pública
O vereador Aparecido Penha (PPS) espera agendar, para março, uma audiência pública para discutir a situação da violência em São Carlos. Os dados da Secretaria de Segurança Pública mostram que a cidade registrou 3.351 furtos e 859 roubos em 2013, uma média de 9 e 2,3 casos por dia, respectivamente.
“A nossa intenção não é botar a polícia na parede e pressioná-la por segurança pública. O que queremos é sentar com as forças de segurança e debater soluções. Não adianta ficarmos inertes, apenas criticando, sem tomarmos atitudes”, destacou Penha.
De acordo com o parlamentar, o encontro será aberto à participação da comunidade. As polícias Militar e Civil, a Guarda Municipal, o Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), a Prefeitura de São Carlos, Associação Comercial e Industrial de São Carlos (Acisc), sindicatos, entre outras entidades serão convidadas a participar do encontro. “Acredito que as ações conjuntas surtem resultados. A audiência pública, acredito, é o primeiro passo para melhorarmos não só a sensação, mas sim a segurança pública na cidade”, afirma Penha.
ACAPULCO
Os moradores do Jardim Acapulco procuraram a Câmara de São Carlos com o objetivo de unir forças em busca de segurança. A edição de quarta-feira (29) do Primeira Página mostrou o problema e as aflições dos moradores. “O pessoal está em pânico. As abordagens acontecem assim que a família chega no portão de casa. O bandido coloca a arma na cabeça e faz aquela pressão nas vítimas”, relatou Eliseu Meneghetti, que preside a associação de moradores.
Nessa semana, Francisco Laurindo, que reside no bairro, procurou o presidente da Câmara, Marquinho Amaral (PSDB) e o vereador Freire (PMDB) para discutir o assunto.
Na ocasião foi protocolada, na Câmara, uma moção de apelo ao governo estadual para que retorne a São Carlos o via 190 da Polícia Militar, que atualmente é realizado por policiais do COPOM de Ribeirão Preto. A moção deve ser apreciada na próxima semana.
Segundo o morador do bairro, que fica próximo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Santa Felícia, em um local movimentado devido ao comércio, tem sofrido diversos assaltos e roubos, principalmente a residências.
“A violência ainda é um problema frequente na nossa cidade. A população se sente insegura. Mas eu acredito que agora, com o início da atividade delegada pelos policiais, o que deve aumentar o efetivo nas ruas, a violência deve diminuir”, destacou o presidente da Câmara, Marquinho Amaral.
Hoje, às 17h30, na Praça Central do bairro, os moradores vão se reunir para discutir medidas de redução da violência.