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Câmara fará sessão extraordinária para votar projeto que autoriza convênio com Salesianos

22/05/2013 11h58 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Câmara fará sessão extraordinária para votar projeto que autoriza convênio com Salesianos

A Câmara Municipal de São Carlos deve realizar, na próxima sexta-feira, 24, às 10h, uma sessão extraordinária para votar o projeto que autoriza a Prefeitura celebrar convênio com o Salesianos, entidade que vai gerir o Albergue Infantil “Claudia Pichi Porto”, que agora está instalado na Vila Prado. Para cuidar de aproximadamente 40 crianças, o Salesianos deve receber do município R$ 64.835,66. O projeto foi enviado em regime de urgência, mas os vereadores preferiram adiar a votação por conta de algumas falhas no projeto.

 

Outro projeto que entrou em caráter de urgência foi o da Secretaria de Planejamento e Gestão, que abre crédito suplementar de R$ 1,310 milhão para a complementação no pagamento de pavimentação e drenagem do Residencial Constantino Amstalden, no São Carlos 8. O custo da pavimentação do bairro foi de, aproximadamente, R$ 3 milhões.

“Foi um bairro criado, em meados de 2000, sem a menor estrutura. Ao longo dos anos, ocorreram obras importantes na região, como construção de redes de água e esgoto, casas populares e que valorizaram o bairro. Por isso, acredito que esse crédito suplementar para o pagamento da pavimentação é mais que justo”, justificou o vereador Lineu Navarro (PT).

 

POLÊMICA – Um projeto que causou polêmica na sessão da Câmara de ontem foi o que autoriza a Prefeitura a conceder subvenção à Associação Regional de Futebol (ARF) no valor de R$ 90 mil.

O vereador Edson Fermiano (PR) levantou alguns erros no processo que fizeram os parlamentares adiarem a votação por duas sessões. De acordo com Fermiano, a destinação de emenda parlamentar do vereador Ditinho Matheus (PMDB) era de R$ 90 mil, mas no plano de trabalho constavam como custos R$ 42 mil. “Alguma coisa está errada nesse projeto, por isso não vou votar pela destinação da emenda”, afirmou Fermiano, que apontou como integrante da associação um funcionário público. “Se existem divergências nas informações prestadas pela associação, precisamos rever o projeto”, concordou Ditinho.

Dé Alvim (PT) pediu transparência nos processos de destinação de emendas parlamentares. “Uma entidade precisa ter, no mínimo, três anos de existência para celebrar convênios com a Prefeitura”, ressalta.

Os vereadores também aprovaram pedido da Prefeitura de São Carlos solicitando extensão de mais 15 dias no prazo de requerimentos dos vereadores Lineu Navarro e Roselei Françoso, que solicitam, respectivamente, informações e cópias de documentos a respeito da implantação da marca do governo em prédios e veículos públicos, dos custos aos cofres públicos e como ocorreu a contratação dos serviços.

O único vereador que abriu questionamentos ao governo do PT, com base nos requerimentos pedidos pelos parlamentares de oposição, foi Maurício Ortega (PSDB). Ele levantou suspeitas sobre a publicação do Plano Municipal de Educação (PME). Em uma das páginas do livro, o parlamentar aponta uma foto em que aparecem políticos do Partido dos Trabalhadores. “Gostaria que cada parlamentar interpelasse e questionasse os custos dessa publicação porque o material foi pago com dinheiro público”.

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