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Cidinha do Oncológico quer focar atuação na Saúde

18/10/2012 21h43 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Cidinha do Oncológico quer focar atuação na Saúde

Com uma trajetória ligada a ações beneficentes, Maria Aparecida dos Santos, conhecida como Cidinha do Oncológico, conquistou pela primeira vez uma vaga no Legislativo com 1.526 votos pelo Partido Humanista da Solidariedade (PHS) e a partir de 1º de janeiro será uma das duas mulheres que integrarão a Casa com 21 vereadores da cidade.

 

Cidinha afirmou que tem como meta desenvolver projetos e ações que deem suporte ao setor de Oncologia. Segundo ela, a cidade precisa reverter o quadro atual e voltar a ter uma Casa de Apoio ao paciente de câncer com infraestrutura que hoje não está disponibilizada no Centro de especialidades Médicas (Ceme).

Ela narrou que, por conta desse envolvimento pessoal com a causa, passou a ser uma referência na cidade para as famílias e pacientes com câncer depois que vivenciou a doença da sogra nos anos 1990. Após passar em um concurso público dentro da Prefeitura, acabou se tornando a coordenadora de uma Casa de Apoio do Hospital de Câncer de Jaú instalada aqui no início de 2000.

“Nós tínhamos em São Carlos, na época, um atendimento importante dentro da cidade com a Casa de Apoio que contava com médicos, fisioterapeutas, psicólogos e terapeutas ocupacionais. Mas por conta da quebra de convênio entre Prefeitura e Fundação Amaral Carvalho, que cuida do Hospital do Câncer de Jaú, esse atendimento se diluiu e foi parar no Ceme, sem os principais serviços para o paciente de câncer conquistados daquela época”, reclamou.

Para Cidinha, uma de suas metas dentro do Legislativo é reverter esse quadro conquistando um espaço na cidade para uma nova Casa de Apoio ao paciente de câncer com espaço para fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicologia. “Na antiga casa, muitos pacientes descobriram o dom da arte através da terapia ocupacional e hoje existem aqueles que vivem do trabalho que fazem”.

Mas antes dessa conquista, Cidinha já ajudava as pessoas usando sua casa como referência. “Quando eu doava uma cadeira de rodas a um paciente, após o uso, essa família voltava com a cadeira e uma bengala ou outro equipamento para que doássemos a quem precisasse. Minha casa tinha um espaço para este depósito”.

Ela também comentou que durante a campanha para vereadora encontrou famílias que relembraram seu apoio ocorrido há mais de 20 anos. “Me emocionei muito com o carinho com que as pessoas me receberam em suas casas e as histórias que eu participei e que por conta da vida acabaram ficando escondidas na memória”, emociona-se.

A nova vereadora afirmou que pretende trabalhar com foco na Saúde e gostaria de compor a comissão de Saúde e Promoção Social da Câmara. “Hoje eu atuo dentro de Ceme no setor de Oncologia. Muitas vezes acabo fazendo o papel de assistente social na morte de um paciente, na descoberta da doença pela família e em outros momentos de fragilidade das pessoas com a notícia do câncer. Tenho uma experiência que trará contribuição para melhorar o serviço público de Oncologia”, relatou.

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