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Di Salvo vai à Câmara defender contas de Altomani

28/08/2019 08h24 - Atualizado há 5 anos Publicado por: Redação
Di Salvo vai à Câmara defender contas de Altomani

O ex-vice-prefeito Claudio Di Salvo (DEM) esteve na Câmara de São Carlos para defender o ex-prefeito Paulo Altomani (DEM) das contas reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) referentes ao ano de 2015. Ele foi ouvido na Comissão Temporária de Julgamento de Contas, que agora vai emitir um relatório sobre o depoimento. As contas estão previstas a serem avaliadas pelos parlamentares em sessão extraordinária, que acontece no dia 5 de setembro, às 15h.

Paulo Altomani também esteve no plenário, mas como determina a lei, não se manifestou sobre o assunto. Os advogados do ex-prefeito não compareceram à audiência, mas ao que consta, já fizeram as devidas defesas no TCE-SP. As perguntas se restringiram aos temas elencados na reprovação de contas. Sobre o Plano Municipal de Resíduos Sólidos, Di Salvo afirmou que o ex-prefeito deixou o projeto em elaboração pela Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia. O mesmo ocorreu com o Plano de Mobilidade Urbana. Ambos, ainda, não foram concluídos pelo atual prefeito Airton Garcia (PSB).

Saques

Di Salvo disse que a Prefeitura encontrou enormes dificuldades em cumprir as metas estabelecidas pelo TCE-SP a partir dos saques de recursos do Tesouro Nacional. São Carlos pagava a dívida pública com recurso reduzido em função de uma liminar, que foi derrubada pela Justiça. Foram sacados mais de R$ 70 milhões dos cofres municipais. “Esses pagamentos sangraram, mês a mês, os recursos da Prefeitura. Com os saques, não era possível efetuar todos os pagamentos, mas foi feito um novo planejamento para o pagamento no exercício seguinte”, disse Claudio Di Salvo, em depoimento.

O ex-vice-prefeito de São Carlos disse que “os R$ 74 milhões sacados da Prefeitura devastaram toda a estrutura de governo e que não se via uma luz no fim do túnel”. Na opinião de Claudio Di Salvo não era justo que o prefeito Paulo Altomani assumisse o ônus sozinho, uma vez que a dívida foi contraída em gestões anteriores.

Di Salvo observou que a Prefeitura promoveu, em 2015, um Refis para tentar a recuperação das finanças, mas não foi o suficiente.

O relator da Comissão, vereador Dimitri Sean (PDT), disse que agora será elaborado um relatório com as informações do depoimento. “Esse documento ficará à disposição da população por cinco dias. Em seguida, realizaremos uma sessão extraordinária para a votação das contas. Agora, compete aos vereadores a análise sobre as informações apuradas e a decisão de voto”, concluiu.

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