Em seis meses, Ibaté teve dois prefeitos
Os primeiro semestre de 2013 em Ibaté foi marcado pela instabilidade política. A primeira metade do ano termina sem o povo saber quem será o próximo prefeito e se haverá nova eleição ou não. Desde que assumiu o mandato, no dia 1º de janeiro, o então prefeito Dr. Alessandro Magno de Melo Rosa e seu vice, Horácio Sanchez do Carmo, ambos do PSDB, enfrentavam o processo eleitoral nº 425-12.2012.6.26.0410, movido pelo candidato derrotado nas eleições de 7 de outubro, Júnior Trevisan (PTB).
Embora tenha nomeado sua equipe, que tinha como chefe de gabinete o seu antecessor, José Luís Parella (PSDB), Dr. Alessandro, sempre enfrentou o fantasma da cassação. Em fevereiro, o governo municipal realizou o Carnaté, um animado carnaval de rua na Pirâmide. Nos meses seguintes, foram realizadas licitações e houve a continuidade das obras.
No dia 13 de abril, Ibaté parou para receber a visita do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que anunciou recursos para a construção da Estação de Tratamento de Esgoto do município.
CASSAÇÃO – No dia 11 de junho, foi publicado o Acórdão do processo eleitoral Nº 425-12.2012.6.26.0410, assinado pelo juiz relator do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), Paulo Hamilton que manteve a cassação do prefeito de Ibaté, Alessandro Magno Melo Rosa (PSDB) e do seu vice Horácio Carmo Sanchez, além de condenar à inelegibilidade por 8 anos e outras penalidades o ex-prefeito José Luiz Parella (PSDB).
A ação foi movida pela coligação “Por uma Ibaté de todos nós”, dos ex-candidatos a prefeito, Orlando Trevisan Junior (PTB), e vice Reginaldo dos Santos de Souza (PT), que ficaram na segunda colocação nas eleições de 7 de outubro de 2012.
Cumprindo a determinação judicial do TRE, no dia 19 de junho, o juiz eleitoral da 410ª Zona Eleitoral, Milton Coutinho Gordo, concluiu pela cassação do prefeito Dr. Alessandro e o vice Horácio, e determinou que o presidente da Câmara Municipal, vereador João Siqueira Filho (PP) assumisse o cargo de chefe do Executivo Municipal até que sejam realizadas novas eleições. No dia seguinte, 20 de junho, Siqueira tomou posse, afirmando manter os serviços e licitações.
RODEIO – Em meio a todo este imbróglio, a licitação do XXV Rodeio de Ibaté foi suspensa devido a um recurso impetrado por uma das empresas interessadas no certame. Enquanto a cidade vive a expectativa de um novo pleito para a escolha do prefeito, Dr. Alessandro ainda sonha em retomar sua cadeira com um derradeiro recurso especial no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O primeiro semestre de 2103 em Ibaté termina como começou. Ou seja, em clima de suspense.
Tem que explicar melhor: 1º o recurso que foi impetrado no TCE, foi devido as irregularidades apontados por uma empresa “interessada no certame”; 2º Além desse processo que gerou a cassação do Dr. Alessandro, Sr. Horácio e tornando-os inelegíveis por 08 (oito), sem esquecer que o ex-prefeito também está inelegível, ainda tem 03 (três), tramitando no TRE, contra estes Senhores.