Justiça determina que Paraná assuma vaga de Ditinho
A Justiça Eleitoral de São Carlos determinou ontem que o ex-vereador e suplente Idelso Marques de Souza, Paraná, assuma o lugar de Ditinho Matheus (PMDB), que se licenciou por 36 dias para tratamento de saúde. A informação foi obtida pela reportagem do Jornal Primeira Página com exclusividade e publicada no portal de notícias www.jornalpp.com.br, somente depois outros órgãos de imprensa falaram sobre o assunto. Paraná deve tomar posse como vereador na sessão da Câmara, hoje à tarde.
LEIA TAMBÉM: Paraná convocado, Andrea e PMDB não se pronunciam
Scanavez afirmou ainda que o PMDB tinha até o dia 7 de novembro de 2011 para adotar alguma medida junto ao TRE e Andrea Mazzo, a 2ª suplente, mais 30 dias. Como nem o partido e nem Andrea informaram o Tribunal em São Paulo, o juiz eleitoral de São Carlos entendeu que houve “decadência”, ou seja, perda do prazo para recorrer.
NOTIFICAÇÃO – O Cartório Eleitoral da 121ª Zona Eleitoral do Estado de São Paulo notificou a presidência da Câmara ontem, por volta das 11h.
Até às 13h, Idelso Marques de Souza não sabia da decisão da justiça e foi informado pelo Jornal Primeira Página. Segundo um de seus filhos, o suplente estava em um sítio. “Irei falar com meu pai urgente, vou lá buscá-lo”, disse.
O SUPLENTE – Idelso Marques de Souza, Paraná tem um modo peculiar de fazer política. Sem papas na língua, fala tudo o quer, o que pode e muitas vezes até o que seria prudente não falar. Pego surpresa com a decisão da Justiça Eleitoral, o suplente de vereador afirmou para alguns que o “o tiro saiu pela culatra”.
Paraná disse ainda que tudo estava pronto para a ‘Bela’ assumir, mas quem vai pra Câmara é a fera. “A cidade está um caos, não posso ficar quieto. Mesmo doente vou assumir e honrar os votos que me foram dados”, afirma.
Sobre uma polarização como vereador José Alvim Filho (PT) que tem a mesma base eleitoral de Paraná, o Cidade Aracy, o suplente afirmou que irá fazer o seu papel. “Não vou me calar. A cidade está repleta de problemas. O Dé tem a postura dele. Não quero guardar mágoas. Ele foi meu assessor e me abandonou quando fiquei doente, saiu vereador, mas não quero guardar mágoas”, conta.
Paraná foi vereador de 1997 a 2000 e depois de 2001 até 2004. Sempre na oposição ao PT, recebeu nas últimas eleições municipais 1.671 votos, ainda quando estava filiado no PMDB.
Pode entrar quem for, é um pior que o outro, só pensam naquilo, dim dim no bolso só mais nada.