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Lei do Jaleco continua gerando polêmicas

25/11/2011 08h23 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Lei do Jaleco continua gerando polêmicas

Apesar de ter sido rejeitada pelos vereadores na penúltima sessão legislativa, por 5 a 4, a lei que obrigava1 todos os profissionais da área pública ou privada da saúde teriam que trocar todas as roupas usadas nos locais de trabalho quando saíssem para outros locais, a chamada “Lei do Jaleco” continua gerando polêmica entre os vereadores.

Lineu Navarro (PT), que votou contra afirma que na ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não há normas reguladoras para esse assunto, pois não é consenso que as “roupas brancas” ajudem a aumentar os índices de contaminação hospitalar. Para os centros cirúrgicos, setores de isolamento e UTIs, a ANVISA já obriga o uso de roupas específicas, que não podem ser usadas em outros setores dos hospitais.

Lineu considera “um absurdo” contra todos os trabalhadores em saúde (médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos, dentistas e outros) eles estarem sujeitos a multas pelos funcionários da Vigilância Sanitária caso estivessem vestindo estas roupas fora do local de trabalho. E isto valeria para o setor público e privado, o que implicaria na necessidade de vestiários em todas as unidades de saúde – UBS, UPAs, hospitais, clínicas.

 Já o autor da lei, o vereador Equimarcilias de Souza Freire (PMDB) afirma que está preocupado. Ele afirma que matéria do jornal O Globo, de 18 de setembro deste ano, mostra que as infecções hospitalares causam cem mil mortes por ano.

Freire ressalta que a principal medida de biossegurança e cuidados sanitários para frangos e plantações de laranjas Brasil é obrigar visitantes a tomar banho antes de entrar na granja e vestir roupas apropriadas e veículos devem ser pulverizados antes de adentrar em pomares de frutas. “Em São Carlos é o que todos veem no dia a dia dos nossos hospitais e em todos os segmentos da saúde no município. È o mesmo já citado pelo presidente da Associação Nacional de Biossegurança, que infelizmente o cumprimento das normas de higiene é aquém de esperado. O vereador Freire pergunta aos que votaram contra o seu projeto: “o que vale mais – a vida de um frango ou uma laranja ou a vida humana”. 

 

Edição Jeferson Vieira

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