Marquinho Amaral visita “Exposição Regina Pereira Lopes”
O vereador Marquinho Amaral (PSDB) esteve visitando na última quinta-feira (17), a “Exposição Regina Pereira Lopes”, uma singela homenagem a essa artista sãocarlense tão importante e que fez história no mundo da arte. O evento foi uma realização do São Carlos Clube, em parceria com o Centro Cultural da Prefeitura do Campus da USP.
Marquinho enfatizou que, por anos, Regina Pereira Lopes trabalhou com determinação na busca incessante do simples, belo, emocionante, comum para todos nós, a arte que só o ser humano é capaz: pôr uma ideia em prática. Na abstração natural da figura, o uso da colagem, da limalha de aço e da frotagem quase sempre está presente em suas obras.
O tucano também lembra que o atelier de Regina, o Ponto de Arte, era assim chamado porque nos anos 80, artistas de São Carlos e região, queriam encontrar um lugar para trabalhar, conversar, festejar. Qualquer motivo já era motivo para festa, com direito a jantar, vinho e muito “papo” artístico. Para abrigar esses encontros de arte, foi alugada uma casa denominada Ponto de Arte. Hoje esses artistas se espalharam, mas Regina continuou fazendo arte e, sempre que possível, encontrando artistas no Ponto de Arte.
A ARTISTA – Durante uma exposição no Centro Cultural da USP, em novembro de 2009, Regina comentou sobre sua arte: “Gosto de ser hoje chamada “Visual Digital Artist”, Artista Plástica Digital. Há mais de uma década venho trabalhando com “softwares” de computador para fazer arte. De início, usava o photoshop, programa de computador, para aprimorar as fotografias dos meus quadros – Nós, artistas pintores, sabemos da dificuldade que é, ou era, conseguirmos uma boa reprodução fotográfica das nossas pinturas. Na sequência do trabalho descobri que com as ferramentas do computador, conseguia obras de arte extremamente belas e totalmente inusitadas. Fato irrealizável com os instrumentos convencionais. Essa caminhada começou antes do novo milênio. Hoje, com o aprimoramento dos programas, a canetinha digital e outras engenhocas fantásticas, é uma delícia criar digitalmente. Não tenho nada contra os “giclées”, cópias de nossos próprios trabalhos, que hoje em dia estão excepcionalmente perfeitos e com garantia de qualidades de mais de 200 anos, mas de trabalhos criados desde seu início, na tela do computador; isto é: Arte Digital, Pintura Digital, Arte Numérica! O ser humano é o único capaz de por em prática uma ideia”.
