Metalúrgicos participam de sessão da Câmara
Os trabalhadores na Dynamic Technologies, a antiga Raco, estiveram nesta terça-feira, 24, na Câmara Municipal, onde realizaram um ato público, expondo as suas dificuldades. A manifestação foi a segunda atividade da semana. Um dia antes, na tarde desta segunda-feira, 23, em frente ao Fórum Cível, protestaram em defesa de seus empregos A empresa metalúrgica emprega hoje 70 pessoas. O imbróglio existe porque o Ministério Público indicou o Judiciário pela não aprovação da recuperação judicial da companhia.
O presidente do sindicato, Erick Silva, destaca que é preciso avaliar o impacto social que o fechamento da empresa poderá trazer. “Esperamos que seja aprovado o plano de recuperação judicial. Estamos preocupados com o futuro dos 70 trabalhadores e o de suas famílias, considerando que a assembleia de credores, que ao nosso lado são os maiores interessados na recuperação da empresa e aprovaram a proposta”, explicou.
Segundo ele, existem alternativas, como a construção de uma empresa autogestionária. “Vamos lutar por estes empregos. Se a recuperação judicial não for aprovada, vamos buscar outras alternativas”.
SITUAÇÃO CRÍTICA – No dia 21 de maio deste ano foi aprovado em assembleia geral dos credores da empresa um plano de recuperação judicial que visa saldar as suas dívidas. Este resultado seria muito importante para a empresa, para o sindicato da categoria, trabalhadores e para a cidade, já que a Dynamic Technologies, na época Raco, já empregou mais de 250 pessoas.
Na assembleia realizada em maio, o presidente do sindicato, Erick Silva, o vereador Ronaldo Lopes e o secretário municipal de Trabalho, Emprego e Renda, Emerson Ferreira Domingues, apoiaram a iniciativa e contribuíram para o resultado positivo.
Porém, na sexta-feira (20), a empresa informou em reunião com os trabalhadores que o processo de recuperação judicial teve avaliação negativa do Ministério Publico, ou seja, o MP aconselhou a Justiça a rejeitar a recuperação.
O presidente do sindicato, Erick Silva, destaca que é preciso avaliar o impacto social que o fechamento da empresa poderá trazer.