Mota critica “privatização da saúde”
Participando na manhã de ontem do Jornal DBC, que está ouvindo todos os candidatos a prefeitos sobre o tema “Saúde”, o prefeiturável Ronaldo Mota (PSTU), criticou o que ele chama de “privatização” da saúde municipal em São Carlos. Segundo Mota, São Carlos não tem uma rede pública de saúde, mas sim uma rede privada.
Para Mota, o hospital escola não é um patrimônio público municipal. “Apesar de a Prefeitura vender esta ideia, ela está enganando a população. A administração deste hospital não é obrigatoriamente de quem vai gerir a saúde. O secretário de saúde não tem poderes sobre a gestão do hospital escola”.
O prefeiturável do PSTU prega uma pressão popular para que a Prefeitura amplie o investimento orçamentário em saúde para que viabilize importantes investimentos no setor da saúde. “Hoje falta investimento. Temos que pressionar os governos estadual e federal para que o dinheiro chegue no município, que é onde estouram os problemas”.
Mota também afirmou que é preciso valorizar o funcionário público que atua na área da saúde. Segundo ele, as condições de trabalho são precárias. O candidato também defendeu uma melhoria nos salários dos médicos. Segundo ele, os médicos deveriam receber um salário de R$ 9 mil para uma carga horária de 20h trabalhadas. “A Prefeitura hoje paga metade disso e fala que pagam bem”.
Ele ressalta que o médico investe seu tempo na sua profissão e tem que ser bem remunerado. “É um custo necessário para que tenhamos um atendimento decente, que possa concorrer com o setor privado. Hoje o setor privado concorre com o setor público, segurando os profissionais que poderiam atender o setor público, mas não o fazem”.
A ordem das entrevistas, definida pelo sorteio
30/7 – Paulo Altomani
31/7 – José Benedito Sacomano
1º/8 – Flávio Lazzarotto
2/8 – Oswaldo Barba
3/8 – Ronaldo Mota
4/8 – Eduardo Cotrim (hoje)