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Mulheres dominam a política do município

No Mês da Mulher, Itirapina se orgulha de ver as mulheres no comando do Executivo e Legislativo

03/03/2021 12h12 - Atualizado há 3 anos Publicado por: Redação
Mulheres dominam a política do município Fotos: Divulgação

As eleições de novembro de 2020 trouxeram ventos de renovação e ampliação da diversidade na política de Itirapina. Atualmente, após o resultado eleitoral, a cidade possui três mulheres que ocupam cargos-chave na estrutura de poder local: a prefeita Dona Graça, a vereadora Claudete de Oliveira, que é Presidente da Câmara e sua colega Bete do Broa, que ocupa o cargo de 1ª secretária no Poder Legislativo. No próximo dia 08 de março, o Dia Internacional da Mulher, a cidade terá motivos de sobra para se orgulhar, em termos de participação feminina nos espaços de poder.

Itirapina elegeu Dona Graça (PSDB) como a primeira mulher a comandar os destinos da cidade nos próximos 4 anos. Com licenciatura em Letras e Pedagogia e Mestrado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a professora Maria da Graça possui uma vida totalmente dedicada à área da Educação. Trabalhou como professora de Português e Inglês no Sesi de Itirapina por 22 anos; foi aprovada em concurso para o magistério da rede estadual e, em 1984 ingressou como professora de Inglês efetiva em Americana por dois anos.

Aprovada em novo concurso, ingressou como professora de Português em Analândia, em 1986 removeu-se para Itirapina na escola José Cruz onde lecionou até 1995, quando foi transferida para a escola Joaquim de Toledo Camargo. No período de1996 a2004, a professora Graça lecionou também em sua escola de Inglês.

Novamente aprovada em concurso para diretor de escola da rede estadual, Graça ingressou em Limeira em 2002. Em 2004, se tornou supervisora de Ensino em Sumaré, sendo removida posteriormente para Limeira e, em 2008, para São Carlos.

Na vida pública, Graça foi secretária municipal de Educação em Itirapina nos períodos de 1997 a 2000 e de 2005 a 2008. Graça é casada com o ex-prefeito de Itirapina, Arnoldo Moraes, e possui três filhas: Tânia, Thaís e Sandra. Criadas num ambiente de harmonia familiar, onde a educação sempre foi o ideal de vida, as três filhas alcançaram seus objetivos profissionais, sendo uma juíza uma dentista e a outra médica.

LEGISLATIVO – Além da chefia da Prefeitura, após a posse dos parlamentares em 1º de janeiro, os vereadores elegeram duas mulheres para compor a Mesa Diretora da Câmara Municipal. Para a Presidência, foi eleita Claudete de Oliveira (PSDB). Ela é natural de Álvaro de Carvalho/SP, formada em auxiliar técnico de enfermagem e já foi Presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Itirapina. Já havia exercido os mandatos de vereadora na cidade entre os anos de 2001 e 2012, e depois retomou a cadeira em 2016. Na última legislatura, ela havia ocupado a vice-presidência da casa de leis.

Já a 1ª Secretaria do Poder Legislativo é ocupada pela vereadora Elisabete de Oliveira Silva, a Bete do Broa (PSDB), natural de São Paulo/SP, formada pela USP em Gestão Ambiental e mãe de duas filhas, Evelyn e Emily.

Bete do Broa começou sua trajetória política por meio do ativismo ambiental e sempre lutou pelo Desenvolvimento Sustentável. É voluntaria no projeto Recicla Broa, no qual há anos ajuda os recicladores a recolherem todos os materiais recicláveis do Balneário Santo Antônio no período carnavalesco.

Filiou-se ao Partido Verde (PV) e logo ingressou na vida política se candidatando a vereadora para o pleito eleitoral de 2016, o qual foi eleita com 222 votos, tomando posse em 1º de Janeiro de 2017 para a 17ª Legislatura (2017/2020). Foi reeleita em 2020, agora pelo PSDB, com 190 votos.

Além das mulheres na política, a cidade de Itirapina ainda conta com a Promotora de Justiça, Fábia Caroline do Nascimento, responsável pela defesa da ordem jurídica, do Regime Democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

PARTICIPAÇÃO – Ao longo do ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral lançou a campanha Mulheres na Política, que visou incentivar as mulheres a participarem da vida política e a se candidatarem a cargos públicos, com a ideia de que, quando uma mulher defende seus direitos, incentiva outras a defenderem também.

O resultado foi a eleição de 9 mil vereadoras em todo o Brasil, representando 16% do total, frente a 84% de homens eleitos (47,3 mil) para as câmaras municipais. De acordo com dados do TSE, nas eleições municipais de 2016, do universo de 57,8 mil vereadores eleitos no País, 7,8 mil eram mulheres – ou seja, 13,5% do total.

Apesar do ligeiro aumento no número de vereadoras entre 2016 e 2020, a representatividade feminina nas câmaras de vereadores brasileiras segue bem abaixo da proporção de mulheres no eleitorado. Conforme o TSE, as mulheres representam 52,5% do eleitorado brasileiro.

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