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Presidente está fazendo últimos ajustes na reforma administrativa

21/02/2020 00h04 - Atualizado há 4 anos Publicado por: Redação
Presidente está fazendo últimos ajustes na reforma administrativa Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ontem (20) que o presidente Jair Bolsonaro está fazendo os últimos ajustes na proposta de reforma administrativa a ser enviada ao Congresso Nacional.
Guedes disse que a data ainda não está definida. “Não sei, pode ser amanhã (hoje), pode ser depois do carnaval. Ele [Jair Bolsonaro] está fazendo os últimos ajustes”, disse ao caminhar do Ministério da Defesa em direção ao Ministério da Economia. Guedes participou, com Bolsonaro, da cerimônia de assinatura de protocolo de intenções para apoio à base industrial de defesa, formalizado entre o Ministério da Defesa e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, ontem (20), que a reforma administrativa deverá ser encaminhada ao Congresso somente após o feriado de carnaval.
“Vamos deixar para depois do carnaval, né?”, disse Bolsonaro, quando chegava ao Palácio da Alvorada. Mais cedo, em cerimônia no Palácio do Planalto, Bolsonaro disse que a reforma está “madura”, embora ainda não esteja pronta.
Ele também defendeu o atraso no envio da proposta ao Congresso. Segundo Bolsonaro, de nada adianta o governo enviar a matéria e depois ter que pedir modificações no texto aos
parlamentares.
Antes, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que Bolsonaro “está dando uma olhada na reforma administrativa” e que “são corretas” as alterações que pretende fazer no texto.
Guedes também disse que é “normal” Bolsonaro pedir modificações em trechos que não considere corretos. O ministro citou como exemplo a possível exigência de que os funcionários públicos não tenham filiação partidária. Versão
Bolsonaro recebeu, na terça-feira (18), a versão do Ministério da Economia do projeto de reforma administrativa. O projeto, que será enviado na forma de proposta de emenda à Constituição (PEC), deve propor o fim da estabilidade automática para futuros servidores públicos. A ideia seria definir um tempo para atingir a estabilidade, de acordo com cada carreira e com uma avaliação de desempenho. Outro objetivo da medida seria reduzir o número de carreiras, atualmente em torno de 300, e que os salários para quem entrar na carreira pública passem a ser menores.

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