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Projeto que unifica programas assistenciais do Estado inicia tramitação na Assembleia

'Bolsa do Povo' prevê repassar R$ 1 bilhão a famílias em situação de vulnerabilidade social

13/04/2021 08h16 - Atualizado há 3 anos Publicado por: Redação
Projeto que unifica programas assistenciais do Estado inicia tramitação na Assembleia Foto: Divulgação

Os parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo já iniciaram na quinta-feira (8) a análise do Projeto de Lei 221/2021, de autoria do Executivo, que cria o programa Bolsa do Povo. A intenção do presidente do Parlamento, deputado Carlão Pignatari, é levar a matéria para discussão no Colégio de Líderes já na próxima segunda-feira (12).

O projeto, se aprovado, vai unificar ao menos seis ações assistenciais já existentes no Estado: Renda Cidadã, Bolsa-Auxílio Via Rápida, Bolsa-Trabalho, Ação Jovem, Bolsa Talento Esportivo e Aluguel Social. O orçamento do programa em 2021 será de R﹩ 1 bilhão, podendo beneficiar com até R﹩ 500 por mês cerca de 500 mil pessoas direta e indiretamente.

O texto foi protocolado na Assembleia Legislativa na tarde de quarta-feira (7) pelo secretário de Estado da Casa Civil, Cauê Macris. Ele foi recebido pelo presidente do Parlamento e fez uma apresentação da iniciativa. O projeto, que vai tramitar em regime de urgência, já foi publicado no Diário Oficial do Estado nesta quinta.

De acordo com a Secretaria Geral Parlamentar, a matéria entrou em pauta para apresentação de emendas e ficará disponível até esta terça-feira (13), às 19h. Após isso, seguirá para análise das comissões permanentes legislativas, que poderão fazê-lo separadamente ou em reunião conjunta a ser convocada.

Concluído esse processo, o projeto está pronto para discussão e votação em Plenário. A Presidência deverá convocar uma sessão extraordinária realizada em ambiente virtual para a discussão e votação. A expectativa é de que todo o processo possa ser concluído em até duas semanas.

PROPOSTA – O projeto visa atender pessoas em situação de vulnerabilidade social. Entre as áreas contempladas, estão assistência social, emprego, qualificação profissional, educação, saúde, habitação e esporte. Os pagamentos serão feitos, preferencialmente, às mulheres. Prefeituras, Organizações Não Governamentais (ONGs), outras instituições e até mesmo a Alesp poderão participar, desde que fiquem responsáveis pelos custos.

De acordo com o Governo do Estado de São Paulo, com o objetivo de criar oportunidade de trabalho e renda, a expectativa é que sejam contratados, 20 mil pais e mães de alunos das escolas públicas para trabalhar dentro do sistema de ensino estadual, em jornadas de meio período com remuneração de R﹩ 500 mensais com o Bolsa-Trabalho.

Segundo o governador João Doria, a ampliação e unificação dos programas sociais, através de um cadastro único com o Bolsa do Povo, “trará mais agilidade e organicidade na gestão e execução das ações”. Para as despesas, o governo ficará autorizado a abrir um crédito especial adicional no valor de até R﹩ 400 milhões, de forma a contemplar os R﹩ 1 bilhão.

O presidente da Assembleia afirmou que buscará dar agilidade no processo de análise e votação do projeto. “A partir de segunda-feira levarei ao Colégio de Líderes a discussão da proposta. É um grande programa, é um assunto urgente. Precisamos ajudar as pessoas e minimizar o sofrimento”, disse Carlão Pignatari, em entrevista à rádio Jovem Pan nesta quinta.

Em virtude dos impactos causados pela pandemia de coronavírus, durante os anos de 2021 e 2022, poderão ser estabelecidos critérios, condições de elegibilidade e valores de benefícios especiais, segundo o projeto.

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