Represento a renovação na política, diz Antonio Sasso
Sasso destacou que a Saúde vai melhorar conforme for criada uma controladoria interna e auditoria
O programa Fala São Carlos continua com a série de entrevistas com os candidatos a prefeito de São Carlos. Ontem, foi a vez de Antonio Sasso (Podemos). Na ocasião, Sasso falou sobre a importância de trazer a cidade para o século XXI. “Nós representamos a renovação da política aqui em São Carlos. Trata-se da mudança não apenas de pessoas, mas de modelo de gestão. Todos os itens do nosso plano de governo estão coordenados”.
Como exemplo, Sasso destacou que a Saúde vai melhorar conforme for criada uma controladoria interna e auditoria, que levantem problemas e controlem ações que forem propostas para a solução dos problemas. “Precisamos gastar melhor os recursos destinados a áreas importantes. Não faltarão recursos para a Saúde em São Carlos”.
Sasso também fez questão de se diferenciar dos dois últimos prefeitos da cidade. “A experiência na iniciativa privada não significa que a gestão pública será boa. Os dois últimos gestores foram gestores de suas próprias empresas. Já eu fui de uma multinacional, onde eu aprendi a ter prazos, delegar, fiscalizar o cumprimento das atividades. Acredito que exista diferença entre nós que me credenciam a exercer o cargo de prefeito”.
O candidato ressaltou que a proposta em relação à questão econômica é focada em geração de empregos. “Precisamos tornar a cidade mais atrativa para investimentos, tanto nacionais quanto estrangeiros. Nós possuímos uma tendência industrial muito forte, mas também temos um comércio forte e agricultura também é expressivo, além disso temos uma base sólida de tecnologia. Nossa economia é diversificada, o que traz risco menor no tempo de crise. A cidade não entrou em colapso e não entrará, dada sua economia diversificada. O prefeito precisa apresentar uma diretriz, um norte a ser seguido, estamos entrando em um momento em que as equações capital-trabalho sejam de ganha-ganha”.
Sobre a possibilidade de uma reforma administrativa, Sasso foi cauteloso. “Eu tenho uma impressão consolidada na minha cabeça de que há um distanciamento entre a cúpula da Prefeitura e os servidores públicos. Antes de qualquer reforma administrativa, é necessário conhecer a situação. É inconcebível na minha ótica que os mandatários tenham um plano e os servidores não o conheçam. Precisamos traçar um plano de engajamento para que o servidor público conheça nosso plano e as metas sejam atingidas”.
Outro ponto destacado por Sasso foi a mobilidade urbana. “São Carlos hoje é uma cidade intransitável. O número de semáforos é um desrespeito com a população. Para dar a volta no quarteirão de carro, o munícipe leva 15 minutos. O trânsito na cidade precisa fluir, precisamos rever essa questão, esse número exagerado de semáforos que temos aqui. Nós precisamos desafogar o trânsito da nossa cidade. Precisamos envolver a iniciativa privada nisso também”.
