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Retorno das aulas na rede municipal de ensino segue em estudos

Para que o município retome as aulas, são necessários cerca de R$ 4 a R$ 5 milhões

09/08/2020 08h14 - Atualizado há 4 anos Publicado por: Redação
Retorno das aulas na rede municipal de ensino segue em estudos Foto: Divulgação / Câmara Municipal de São Carlos (SP)

O Fala São Carlos da última sexta-feira (7) contou com a participação do Nino Mengatti, secretário da Educação de São Carlos, que concedeu entrevista ao apresentador Luis Morelli. Na ocasião, ele comentou sobre a possibilidade do retorno das aulas na rede municipal de ensino, que atende cerca de 22 mil alunos, segue sem previsão para retorno das aulas presenciais. “Não há condições de voltar, são 20 mil crianças, como você vai colocar máscaras em crianças de 2 a 5 anos. E assim, a criança sem a proteção da máscara poderá contaminar os seus pais, o seu avô ou avó”, afirmou.

Para que o município retome as aulas, são necessários cerca de R$ 4 a R$ 5 milhões, e serão necessárias as contratações de mais merendeiras e de funcionários para os serviços de limpeza, explicou Mengatti. “A retomada das aulas no município irão custar a mais para os cofres públicos cerca de R$ 5 milhões. Só como exemplo, um termômetro digital antes da pandemia custava cerca de R$ 150,00, hoje custa cerca de R$ 370,00. E tem mais, serão necessárias mais merendeiras e funcionários para limpeza das escolas”, ressaltou.

“Então, o retorno das aulas fica inviável na avaliação da administração Airton Garcia, mas estamos estudando esse retorno em conjunto com os professores, pais dos alunos e a Câmara Municipal, por meio de uma consulta pública”, enfatizou o secretário Mengatti.

Contratação da FAI-UFSCar para elaboração do Currículo da Educação Básica do município

Outro assunto comentado pelo secretário Mengatti foi com relação ao projeto para elaboração do Currículo da Educação Básica da rede municipal de ensino, por meio da contratação de especialistas para coordenar a elaboração da Fundação de Apoio da Universidade Federal de São Carlos (FAI UFSCar).

“Nós decidimos fazer o nosso próprio currículo, porque temos a UFSCar para que nos ajude a construir esse currículo, que tem todas as competências para desenvolver esse trabalho”, explicou.

Segundo ele, a UFSCar irá organizar esses estudos e está na Câmara Municipal o Projeto de Lei para ser apreciado pelos vereadores e espero a sua aprovação.

Mas, o vereador Marquinho Amaral, que preside a Comissão de Justiça e Redação, afirmou no Fala São Carlos, nesse mesmo dia, que o processo seria devolvido, porque não será aprovado a toque de caixa, sem antes consultar os professores. “Antes de qualquer coisa, nós vamos discutir com os professores sobre esse projeto de elaboração do currículo. Portanto, não vamos aprovar esse projeto na comissão nesse momento, a toque caixa, um investimento da ordem de R$ 100 mil, não vamos votar um processo que envolve cerca de 2 mil professores, sem antes de ouvir essa classe”, enfatizou.

De acordo com o vereador Amaral, a Secretária de Educação demorou quase dois anos para encaminhar esse processo a Câmara Municipal, e agora ao apagar das luzes do atual governo, querem que os vereadores votem a toque de caixa.

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