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Ronaldo Mota lamenta falta de união da esquerda

De acordo com Mota, a campanha municipal servirá para denunciar o discurso de ódio promovido pela direita

20/09/2020 08h14 - Atualizado há 4 anos Publicado por: Redação
Ronaldo Mota lamenta falta de união da esquerda Foto: Divulgação

A série de entrevistas com os candidatos a prefeito continua no programa Fala São Carlos. Na última sexta-feira (18), foi a vez de Ronaldo Mota (PSOL) falar sobre seus projetos. Na ocasião, ele lamentou a falta de união da esquerda nas eleições. “Não conseguimos formar uma frente de esquerda, não houve acordo entre as partes. Há uma diferença política, há críticas de vários setores da esquerda em relação às gestões petistas na cidade, embora reconhecemos que houve avanços”.

Ainda de acordo com Mota, a campanha municipal servirá para denunciar o discurso de ódio promovido pela direita. “Precisamos denunciar esse grupo de direita, conservador, que tem feito um discurso de ódio a nível nacional, chefiado pelo Presidente Bolsonaro e aqui na cidade ele tem seus representantes. As eleições municipais vão servir para fortalecer essa posição bolsonarista ou para formarmos um grupo que consiga delimitar essa ação”.

Em São Carlos, Mota destaca dois candidatos nesse espectro da direita. “O prefeito Airton Garcia é do PSL, antigo partido de Bolsonaro e que poderá voltar a ser, já que ele não conseguiu montar a sua legenda. Também temos o Leandro Guerreiro é apoiador desse projeto. Ele, de certa forma, copiou muitas ações desses grupos, inclusive adentrando escola, onde grupo de alunos faziam trabalho na questão de gênero e para arrancar cartazes”.

Professor, Mota disse que na área da Educação, o PSOL não defende uma educação “neutra”. “Nós defendemos uma educação antirracista, que combata a LGBTfobia e também que debata a possibilidade da mulher realizar um aborto legal”.

Mota também salientou que é necessário realizar uma modernização da gestão pública, em especial na área da Saúde. “Precisamos fazer a informatização do sistema de saúde para haver um controle melhor e integração entre as unidades. Além disso, em relação à saúde da mulher, que é a demora na marcação de exames. Precisamos encarar esse problema, com mais investimentos e contratação de médicos”.

Segundo Mota, o SAAE precisa ser reestruturado, mas precisa haver uma fiscalização. “Precisamos dar oportunidades para servidores de carreira e precisamos de um maior controle do público, por meio de conselhos populares, para que o prefeito vá até os bairros debater seus projetos e ver se há apoio para seus projetos”.

Por fim, Mota destacou a necessidade de gerar empregos, por meio de incentivos públicos. “A área rural tem várias regiões abandonadas. Há uma necessidade de auxiliar o produtor rural, no sentido inclusive de fixá-lo nas áreas e isso pode ajudar a produção de alimentos para a cidade. Existe também necessidade de obras públicas, inclusive as de combate às enchentes, pode ser outro implemento na geração de empregos”.

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