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São Carlos deve ter orçamento de R$ 614,4 milhões para 2014

07/06/2013 23h52 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
São Carlos deve ter orçamento de R$ 614,4 milhões para 2014

O secretário de Planejamento e Gestão, Júlio César Pereira de Sousa, compareceu à audiência pública que discutiu a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o próximo ano. O governo Paulo Altomani estima um Orçamento de R$ 614,4 milhões para 2014, valor 4,5% menor que o apresentado pelo governo Oswaldo Barba, de R$ 643,6 milhões.

 

“É importante colocar o Orçamento dentro de uma realidade. Há uma crise mundial e todos temos que administrar a crise. Trabalhamos com um orçamento equilibrado para realizar aquilo que nos propusemos a fazer”, explicou Júlio César.

A peça orçamentária deve ser entregue até o dia 30 de setembro. Até lá, estima o secretário de Planejamento e Gestão, o governo vai buscar outros convênios e recursos que possam acrescentar valores ao orçamento municipal.

“A LDO baliza a administração é dá parâmetros para o trabalho. Nada impede que haja alterações nos valores apresentados. Temos como expectativa, até a apresentação do orçamento à Câmara, fechar parcerias e convênios que alterem os valores previstos para 2014”, comentou.

 

SUPERESTIMADO – Durante a apresentação da LDO, Júlio César mostrou que o Orçamento de 2012 apresentou recursos superestimados. Das metas previstas para o ano, segundo Júlio César, 17,2% foram recursos que não chegaram aos cofres públicos, o que perfaz um total de R$ 110,5 milhões. “Muitas cidades da região não têm um orçamento desse valor que se deixou de empregar na cidade. O que o prefeito Paulo Altomani pretende é trazer o orçamento mais próximo da nossa realidade, afinal a população cobra os investimentos”, observou o secretário de Planejamento e Gestão.

A esperança do secretário é conquistar recursos na ordem de R$ 60 milhões para obras de tratamento de água e saneamento. A Prefeitura busca os recursos junto ao Ministério das Cidades.

Como foi diretor de finanças da Secretaria de Educação no governo Oswaldo Barba, o vereador Roselei Françoso (PT) explicou por que ocorrem essas distorções entre as metas orçamentárias previstas e as realizadas no exercício fiscal.

Segundo ele, no ano passado, o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) projetou repasses ao município de R$ 45,9 milhões, mas os recursos ficaram em torno de R$ 42 milhões. “O Orçamento é uma projeção e podem ocorrer variações, o que é importante é adotar a política dos pés no chão ao tratar das finanças”, ressaltou.

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