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Sem Airton e vereadores, PSB definha na votação proporcional

Dados apontam crescimento expressivo na votação de legendas da centro-direita em São Carlos

26/11/2020 08h41 - Atualizado há 3 anos Publicado por: Redação
Sem Airton e vereadores, PSB definha na votação proporcional Foto: Divulgação / Câmara Municipal de São Carlos (SP)

Na comparação entre as eleições de 2016 e 2020, o Partido Socialista Brasileiro (PSB), viu uma queda de 95% em sua votação na eleição proporcional. Em 2016, o partido obteve 17.419 votos, o que o fez eleger quatro vereadores: Leandro Guerreiro, Paraná Filho, Chico Loco e Elton Carvalho. Naquele ano, Airton Garcia elegeu-se prefeito pela legenda. Já em 2020, com o mandatário tendo migrado para o PSL, a votação do partido caiu para 870.

“O PSB teve uma queda natural pela debandada do grupo do Airton Garcia e além disso teve um candidato figurante à prefeitura”, destaca o comentarista político da Rádio Pop, Henrique de Affonso André. Dos quatro vereadores eleitos em 2016 pelo PSB, Chico Loco saiu candidato a prefeito, enquanto Leandro Guerreiro, Paraná Filho e Elton Carvalho deixaram a legenda.

Outro partido que viu uma queda expressiva em sua votação foi o Democratas. Dos 13.544 votos obtidos em 2016, a legenda caiu para 5.446, uma queda de quase 60%. Para Henrique, a queda pode ser explicada pela saída dos quatro candidatos mais bem votados em 2016. “O DEM perdeu Julio Cesar para o PR-PL, o Moisés Lazarine para o PSL, o Bira que era o primeiro suplente para o PSD. O Kiki foi substituído pelo André Rebello dentro de seu grupo da Igreja Católica e conseguiu ser o mais votado do partido”.

CRESCIMENTO – Neste ano, o destaque foi para o crescimento na votação de partidos localizados no espectro político da centro-direita, como é o caso do Republicanos, do Partido Social-Democrático (PSD), do Partido Liberal (PL, antigo PR) e do Progressistas (PP). “Houve o crescimento natural de partidos que tinham candidaturas próprias, casos do PSD e PR-PL, PEN-Patriota. Já alguns partidos como Cidadania e Progressistas perceberam que tinham de montar chapas fortes e com muitos candidatos para conquistar cadeiras, dadas as novas regras de não coligação proporcional”, analisa Henrique.

ESQUERDA – À exceção do PSB, os partidos da esquerda apresentaram crescimento na votação. PT, PSOL, PDT e PC do B viram o número de votos crescer, com três representantes eleitos. “O PT cresceu, pois, conseguiu fazer uma campanha menos envergonhada. O Lineu em 2016 teve apoio nulo das figuras históricas do partido e tinha o impeachment de Dilma Rousseff ainda fresco, nessa eleição o Erick já não tinha esse fardo para carregar e conseguiu conquistar um pouco mais de terreno não só na eleição para o executivo como para o legislativo, conseguindo uma cadeira. Já o PSOL sabia que para conquistar uma cadeira era preciso ter uma chapa mais robusta, e por isso lançou mais candidatos para engordar a legenda”, finaliza Henrique.

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