20 de Abril de 2024

Dólar

Euro

Política

Jornal Primeira Página > Notícias > Política > Sessão da Câmara volta dia 17 com polêmicas

Sessão da Câmara volta dia 17 com polêmicas

05/07/2012 12h03 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Sessão da Câmara volta dia 17 com polêmicas

 

A Câmara Municipal de São Carlos realizará sua próxima sessão ordinária às 15h do dia 17 de julho. O recesso do Poder Legislativo terminará no dia 16 de julho. A Lei Orgânica Municipal prevê em seu artigo 30 que as reuniões da Casa de Leis serão realizadas de 15 de janeiro a 30 de junho e de 16 de julho a 15 de dezembro. 

 

Durante este período, poderão ser realizadas, de acordo com o artigo 33 da LOM, a sessão legislativa extraordinária. A sua convocação pode ser feita pela maioria absoluta dos vereadores, ou seja, nove parlamentares ou então pelo prefeito em caso de urgência ou interesse público relevante. “O nosso recesso é de apenas 15 dias. Durante este período não existem férias, mas sim o funcionamento normal do Legislativo. Somente não são realizadas as sessões. Mas os vereadores continuam trabalhando normalmente”, explica o presidente da Câmara, vereador Edson Fermiano (PR).

 

POLÊMICA À VISTA – E se o primeiro semestre foi marcado por algumas reuniões muito quentes, o segundo semestre promete uma ebulição ainda maior do clima na Casa. Na próxima sessão deverá estar na pauta o projeto de lei do vereador Equimarcílias de Souza Freire (PMDB) que retira do calendário oficial do município a Tusca (Taça Universitária de São Carlos), o evento mais polêmico que é realizado na cidade. Em 2011, a festa foi marcada por duas mortes – a de um estudante durante o Corso [micareta que abre o evento] e de uma senhora que morreu após ser atropelada por um universitário que participava da Tusca.

Freire é o grande adversário da Tusca, que ele classifica como “Sodoma e Gomorra”. O parlamentar peemedebista denunciou vários abusos cometidos durante a festa e ingressou com representação no Ministério Público contra o evento. Por outro lado, como a lei é de autoria de Lineu Navarro (PT), líder do governo na Câmara, a votação do projeto promete muita discussão. Enquanto Freire argumenta que a festa é um incentivo ao sexo ao ar livre ao alcoolismo e outros abusos, Lineu destaca a geração de recursos e renda promovidas pela Tusca e defende a tese de que excessos acontecem em qualquer evento, inclusive no Carnaval, na Festa do Clima ou na Festa do Milho de Água Vermelha.

 

Recomendamos para você

Comentários

Assinar
Notificar de
guest
0 Comentários
Comentários em linha
Exibir todos os comentários
0
Queremos sua opinião! Deixe um comentário.x