Siglas escalam seus craques pra conquistar eleitor são-carlense
Prefeituráveis buscam empatia com políticos de relevância
Com o intuito de emprestar prestígio eleitoral e na esperança de transferência de votos, alguns políticos de projeção nacional ou estadual, já promovem o seu expressivo apoio na tentativa de alavancar a candidatura do colega são-carlense. No intuito de explanar a sua afinidade com o governo estadual, o candidato Netto Donato (PSDB) recebeu o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, que concedeu entrevistas em vários órgãos de imprensa. Em seu programa eleitoral de rádio e TV, o tucano apresentou o depoimento da senadora Mara Gabrilli (PSDB) pedindo voto para sua coligação.
O prefeito Airton Garcia (PSL) recepcionou a visita do senador Major Olímpio (PSL) que também realizou um tour pela imprensa local e se derramou em elogios ao atual estágio administrativo da cidade. Em contrapartida, o deputado federal Coronel Tadeu, também do PSL e antigo escudeiro de Olímpio, preferiu prestigiar um evento de mobilização de militância do prefeiturável Antonio Sasso (Pode). Em seu programa eleitoral, Erick Silva (PT) está expondo um testemunho do ex-prefeito de São Paulo e candidato derrotado à presidência da República, Fernando Haddad (PT). Mesmo não recebendo um apoio oficial, Deonir Tofollo (SD) declara periodicamente o seu vínculo com o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB).
Reputações em cheque
No mês de setembro o Instituo Ibope realizou uma pesquisa junto ao eleitorado paulistano para medir o prestígio político de grandes caciques políticos como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), o governador João Dória (PSDB) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB). Este levantamento foi contratado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob número SP-04089/2020. Foram entrevistadas 1.001 pessoas entre os dias 14 e 20 de setembro. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. O nível de confiança estimado é de 95%.
Esta análise aponta que 47% dos eleitores dizem que o apoio de Bolsonaro a um dos candidatos diminuiria sua vontade de votar nessa pessoa. Desse total, 41% afirmam que a vontade reduziria muito, e 6% que reduziria pouco. Entre os que rejeitariam dar o voto a um aliado de Lula, o percentual é de 40%. Por outro lado, 32% dos entrevistados se declaram muito ou pouco inclinados a votar em um candidato a prefeito apoiado pelo petista. A influência positiva do governador Dória em apoiar alguém é de 16% enquanto a negativa sobre pra 48%. A taxa de eleitores que rejeitariam o apoio do ex-governador Alckmin a um candidato é de 45% enquanto15% avaliam como positiva.
