Toron aposta na vitória em jantar dos advogados
Em sua segunda visita a São Carlos, o candidato à presidência da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Paulista, Alberto Zacharias Toron, mostrou-se bastante otimista com a vitória na disputa classista. Ele participou, na noite da última sexta-feira, 19 de outubro, de um jantar de apoio à sua candidatura na Churrascaria Tabajara.
Bastante animado, Toron aposta na sua vitória. “A campanha vai de vento em popa. Estamos recebendo muitos apoios. Na quinta-feira tivemos um evento com o apoio de mais de 2.000 advogados. O que nos move é lutar pelos advogados. Hoje a nossa categoria vive no rodapé da dignidade”.
O candidato não poupou críticas ao atual comando paulista da Ordem. Com relação ao atual presidente da OAB SP, Luis Borges D’Urso, Toron disse que a categoria sabe muito bem quem a traiu. Ele (D’Urso” entrou para a política geral. Aquele que traiu a advocacia lança o seu vice-presidente. Ele anda de braços dados com José Serra que foi o governador que extinguiu a carteira de advogado no Ipesp. Então, este é o naipe do nosso ex-candidato a vice-prefeito. Enfim, não há muito o que falar”, ressaltou ele.
Toron afirma que é advogado há 30 anos e dá aula há 20 anos e ressalta que deseja melhorar as condições de trabalho para os advogados paulistas. “Hoje o advogado é mal remunerado na questão da assistência judiciária. A OAB do Rio de Janeiro e a OAB do Paraná fizeram uma parceria com o Citibank e ficaram livres do pagamento da anuidade da OAB. Não quero me pautar por críticas ao trabalho alheio, mas reconheço que várias críticas são legítimas. A OAB tem que ser focada no advogado, não pode deixar o profissional à própria sorte. Temos que criar uma cooperativa para que o advogado possa obter produtos e serviços com melhores preços”.
Toron nasceu em 5 de março de 1959, é um advogado criminalista brasileiro, detentor de um mestrado e um doutoramento em direito penal, pela USP e professor licenciado de direito penal da PUC-SP.
Toron foi conselheiro, por São Paulo, no Conselho Federal da OAB, em Brasília, e foi secretário-geral-adjunto do Conselho Federal da OAB, representando São Paulo. Foi presidente da Comissão Nacional de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil, vice-presidente Comissão Nacional de Defesa e Valorização da Advocacia e membro efetivo da Comissão de Estudo da Reforma do Processo Penal e da Lei de Execuções Penais e da Comissão de Estudo e Edição de Provimento para o Preenchimento dos Cargos de Representante da OAB junto ao Conselho Nacional de Justiça e ao CNMP.
Foi ainda relator, perante o Conselho Pleno da OAB, das proposições legislativas que integram o chamado pacote antiviolência, aprovado, em caráter terminativo, pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal. Foi, também, presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, e do Conselho Estadual de Entorpecentes
