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Klinsmann é recompensado por estratégia de recrutamento global

17/06/2014 14h50 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Klinsmann é recompensado por estratégia de recrutamento global

Reuters/Stefano Rellandini

Nascido em Berlim, John Brooks fez o gol da vitória dos Estados Unidos sobre Gana a quatro minutos do final do jogo na segunda-feira, e a política do técnico alemão Jurgen Klinsmann de recrutar jogadores com dupla cidadania na Europa rendeu frutos.

 

Na vitória de 2 x 1 da partida do Grupo G, o meio-campista Jermaine Jones, de Frankfurt, foi sem dúvida o melhor jogador em campo, dominando seu setor e armando o gol de abertura de Clint Dempsey – e tudo isso deu um sabor alemão à conquista.

Embora seja improvável que ele se vanglorie, o resultado foi uma vingança para ex-jogadores alemães e para Klinsmann.

O técnico da seleção dos EUA enfrentou críticas por sua estratégia de buscar jogadores na Europa e no México para acrescentar aos talentos locais.

Brooks foi o herói, mas outro germano-norte-americano, Fabian Johnson, foi o responsável pelo ritmo e rendimento na lateral direita, e o ex-sub-21 islandês Aron Johannsson teve que trabalhar incansavelmente como atacante solo depois de entrar no lugar do contundido Jozy Altidore.

Bruce Arena, que treinou a seleção norte-americana nas Copas de 2002 e 2006, tem verbalizado suas críticas à política do sucessor, e pouco antes do Mundial deste ano também fez objeções à escolha de um estrangeiro como técnico do time dos Estados Unidos.

Outros se perguntaram se os germano-norte-americanos têm o mesmo comprometimento com a causa que seus colegas de equipe nascidos na pátria-mãe.

A hesitação aparente de jogadores como Timothy Chandler, vindo do futebol juvenil alemão, para se dedicar plenamente à seleção dos EUA fez as dúvidas crescerem.

Mas ficou claro que Klinsmann conseguiu melhorar suas opções e fortalecer sua escalação principal ao incluir filhos de funcionários norte-americanos que serviram na Alemanha, além de Johannsson e do meio-campista Mix Diskerud, nascido em Oslo.

Comentando as críticas de Arena, Klinsmann defendeu sua estratégia de recrutar talentos fora das fronteiras norte-americanas.

“O mundo está mudando. (O futebol) é um jogo global. Acredita que norte-americanos são norte-americanos, não importa se crescem no Japão, na África do Sul ou em Buenos Aires”, disse.

“Nosso trabalho é identificar os melhores talentos com passaporte norte-americano”, disse.

 

“Para mim, pessoalmente, os Estados Unidos são uma mistura, não somente dentro do país, mas uma mistura global”, afirmou.

 

E Klinsmann irá recorrer à sua mistura novamente nos jogos restantes do grupo contra Portugal e Alemanha.

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